Pelo menos 10 unidade frigoríficas já estão fechadas por causa da greve dos caminhoneiros, outras fecham no sábado, algumas estão com produção parcial e as demais podem fechar.
- Até sábado para tudo - afirmou o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouvêa.
Ele afirmou que a Aurora e a JBS são as mais atingidas e a BRF tem produção parcial. De acordo com a assessoria de imprensa da Aurora, já estão paradas as unidades de São Miguel do Oeste, Maravilha, Quilombo, Joaçaba e as duas unidades de Chapecó. Isso sem contar as unidades de Sarandi (RS), que já fechou, e de Erechim (RS), que fecham neste sábado. A unidade de Guatambu está funcionando parcialmente.
A indústria deixa de abater 17 mil suínos e 900 mil frangos por dia. Dos 23 mil funcionários apenas 3 mil continuam trabalhando. De acordo com o Sindicarne também estão paradas as unidades da JBS em Itapiranga e São Miguel do Oeste e a BRF de Capinzal. Estão com produção parcial a unidade da JBS em Seara e as unidades da BRF em Chapecó, Concórdia, Herval do Oeste e Videira.
- Não temos ainda como medir os prejuízos - afirmou Ricardo Gouvêa.
Ele destacou que os frigoríficos não conseguem tirar a produção das unidades, pelo bloqueio dos caminhoneiros e agricultores, e não recebem matéria-prima. Não há mais como fazer ração pois faltam ingredientes, como farelo de soja e nutrientes.
- Tem gente dando milho puro para os animais - afirmou Gouvêa.
A unidade da Aurora em São Miguel do Oeste está parada desde terça-feira. A unidade abatia 1,9 mil suínos por dia e industrializava 110 toneladas, além de 50 toneladas de cortes congelados.
- Em três dias, a unidade deixou de industrializar mais de 300 toneladas - afirmou o chefe de produção, Carlos Alberto Stadler.
Como em São Miguel do Oeste o bloqueio iniciou no dia 18, a saída começou a ser represada. A unidade está com 160 toneladas de carcaça estocada e mais 200 toneladas de produtos industrializadas em caminhões que estão no pátio da empresa.
São produtos que iam para o Centro de Logística de São José dos Pinhais (PR) e exportados para Hong Kong. Dos 920 funcionários, apenas 50 estão trabalhando na manutenção, segundo o supervisor Anderson Thums.
A maior preocupação é com a validade dos produtos, pois carcaças duram apenas sete dias resfriadas. Depois tem que industrializar ou então jogar fora. Mas até para industrializar está complicado, pois não tem mais espaço nas câmaras frias e até condimentos e embalagens estão em falta. Os caminhões que trazem esses produtos também estão nos bloqueios.
O diretor do Sindicarne e da Acav disse que entende as reivindicações dos motoristas, mas que a forma como ela está sendo feita está punindo agricultores e indústrias.
- É um tiro no pé - afirmou Gouvêa.
Ele afirmou que além de perder produto há risco de animais morrerem e suspensão de contratos internacionais.
- Os navios não vão ficar no porto esperando - concluiu.
Fonte: Rádio Videira AM
- Até sábado para tudo - afirmou o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouvêa.
Ele afirmou que a Aurora e a JBS são as mais atingidas e a BRF tem produção parcial. De acordo com a assessoria de imprensa da Aurora, já estão paradas as unidades de São Miguel do Oeste, Maravilha, Quilombo, Joaçaba e as duas unidades de Chapecó. Isso sem contar as unidades de Sarandi (RS), que já fechou, e de Erechim (RS), que fecham neste sábado. A unidade de Guatambu está funcionando parcialmente.
A indústria deixa de abater 17 mil suínos e 900 mil frangos por dia. Dos 23 mil funcionários apenas 3 mil continuam trabalhando. De acordo com o Sindicarne também estão paradas as unidades da JBS em Itapiranga e São Miguel do Oeste e a BRF de Capinzal. Estão com produção parcial a unidade da JBS em Seara e as unidades da BRF em Chapecó, Concórdia, Herval do Oeste e Videira.
- Não temos ainda como medir os prejuízos - afirmou Ricardo Gouvêa.
Ele destacou que os frigoríficos não conseguem tirar a produção das unidades, pelo bloqueio dos caminhoneiros e agricultores, e não recebem matéria-prima. Não há mais como fazer ração pois faltam ingredientes, como farelo de soja e nutrientes.
- Tem gente dando milho puro para os animais - afirmou Gouvêa.
A unidade da Aurora em São Miguel do Oeste está parada desde terça-feira. A unidade abatia 1,9 mil suínos por dia e industrializava 110 toneladas, além de 50 toneladas de cortes congelados.
- Em três dias, a unidade deixou de industrializar mais de 300 toneladas - afirmou o chefe de produção, Carlos Alberto Stadler.
Como em São Miguel do Oeste o bloqueio iniciou no dia 18, a saída começou a ser represada. A unidade está com 160 toneladas de carcaça estocada e mais 200 toneladas de produtos industrializadas em caminhões que estão no pátio da empresa.
São produtos que iam para o Centro de Logística de São José dos Pinhais (PR) e exportados para Hong Kong. Dos 920 funcionários, apenas 50 estão trabalhando na manutenção, segundo o supervisor Anderson Thums.
A maior preocupação é com a validade dos produtos, pois carcaças duram apenas sete dias resfriadas. Depois tem que industrializar ou então jogar fora. Mas até para industrializar está complicado, pois não tem mais espaço nas câmaras frias e até condimentos e embalagens estão em falta. Os caminhões que trazem esses produtos também estão nos bloqueios.
O diretor do Sindicarne e da Acav disse que entende as reivindicações dos motoristas, mas que a forma como ela está sendo feita está punindo agricultores e indústrias.
- É um tiro no pé - afirmou Gouvêa.
Ele afirmou que além de perder produto há risco de animais morrerem e suspensão de contratos internacionais.
- Os navios não vão ficar no porto esperando - concluiu.
Fonte: Rádio Videira AM