Pela primeira vez em 10 anos, cresceu o número de brasileiros em situação de miséria. No ano passado, a população abaixo da linha de extrema pobreza aumentou 3,68%, a primeira alta desde 2003, de acordo com dados do Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O total de pessoas que vivem na extrema pobreza passou de 10.081.225, em 2012, para 10.452.383 no ano passado. A proporção de extremamente pobres subiu de 5,29% para 5,50%, também a primeira alta desde 2003. Desde 2003, quando o Brasil tinha 26,24 milhões de pessoas na miséria, o número vinha caindo ano após ano, acumulando uma queda de 61% até 2012.
Para definir a extrema pobreza, o Ipea considera os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que baseiam-se em uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.
Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, o levantamento do Ipea define diferentes valores para a linha de extrema pobreza em 24 regiões do país. Cada área tem uma faixa mínima de renda abaixo da qual se caracteriza situação de miséria.
O Ipea, no entanto, também fez os cálculos conforme os parâmetros do Programa Brasil Sem Miséria, que estabelece em R$ 77 per capita por mês a linha de extrema pobreza. Por esses critérios, o percentual da população em situação de miséria também subiu, de 3,6%, em 2012, para 4%, em 2013. Foi a primeira alta desde o início da série histórica, em 2004.
Apesar do aumento da população em extrema pobreza, a população em situação de pobreza (que enfrentam carências, mas não são classificadas como miseráveis) continuou a cair no ano passado pelos critérios da FAO e da OMS. O total passou de 30.350.786 em 2012 para 28.698.598 em 2013, redução de 5,44%. Em termos percentuais, a fatia de pobres caiu de 15,93% para 15,09%.
O Ipea define a linha de pobreza como o dobro da linha de extrema pobreza. Pelos parâmetros do Programa Brasil Sem Miséria, no entanto, a proporção de pobres subiu no ano passado, de 8,9% para 9%.
Fonte: Rádio Videira AM
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O total de pessoas que vivem na extrema pobreza passou de 10.081.225, em 2012, para 10.452.383 no ano passado. A proporção de extremamente pobres subiu de 5,29% para 5,50%, também a primeira alta desde 2003. Desde 2003, quando o Brasil tinha 26,24 milhões de pessoas na miséria, o número vinha caindo ano após ano, acumulando uma queda de 61% até 2012.
Para definir a extrema pobreza, o Ipea considera os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que baseiam-se em uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.
Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, o levantamento do Ipea define diferentes valores para a linha de extrema pobreza em 24 regiões do país. Cada área tem uma faixa mínima de renda abaixo da qual se caracteriza situação de miséria.
O Ipea, no entanto, também fez os cálculos conforme os parâmetros do Programa Brasil Sem Miséria, que estabelece em R$ 77 per capita por mês a linha de extrema pobreza. Por esses critérios, o percentual da população em situação de miséria também subiu, de 3,6%, em 2012, para 4%, em 2013. Foi a primeira alta desde o início da série histórica, em 2004.
Apesar do aumento da população em extrema pobreza, a população em situação de pobreza (que enfrentam carências, mas não são classificadas como miseráveis) continuou a cair no ano passado pelos critérios da FAO e da OMS. O total passou de 30.350.786 em 2012 para 28.698.598 em 2013, redução de 5,44%. Em termos percentuais, a fatia de pobres caiu de 15,93% para 15,09%.
O Ipea define a linha de pobreza como o dobro da linha de extrema pobreza. Pelos parâmetros do Programa Brasil Sem Miséria, no entanto, a proporção de pobres subiu no ano passado, de 8,9% para 9%.
Fonte: Rádio Videira AM