Um aumento nos casos de acidentes de trânsito envolvendo indivíduos alcoolizados. Geralmente os casos são protagonizados por motoristas jovens, que de certa possuem uma predisposição para viverem sob perigo.
Segundo a Organização Mundia de Saúde (OMS), os acidentes de trânsito são responsáveis por 10% das mortes de jovens no mundo. A segunda causa de morte mais comum, segundo o estudo, é a violência (6,3%), seguida de perto pelo suicídio (6%). A realidade é bem próxima do que vemos em nossa região.
Consultamos uma psicóloga para nos orientar sobre as causas desse comportamento e os motivos de determinadas pessoas menosprezarem os riscos que envolvem algumas situações.
De acordo com Karise Fátima Woiciechoski psicóloga clínica, não existe uma classificação psiquiatra que define a conduta de algumas pessoas por menosprezarem os riscos e se engajarem em condutas perigosas. Segundo ela, o comportamento pode estar mais associado a um traço de personalidade, geralmente tratam-se de pessoas com menor capacidade de controlar seus impulsos e de avaliar riscos.
Karise salienta que mediante uma situação de perigo, existe um mecanismo humano, que é ativado e nos faz lutar ou fugir do mesmo. Especificamente sobre o trânsito, estudos indicam que os motoristas com comportamentos perigosos, tem uma predisposição maior a lutar do que a fugir frente a situações de riscos. Isso é influenciado por uma junção de questões genéticas e culturais.
Falando-se em acidentes de trânsito, a psicóloga informa que os riscos tendem a ser subestimados. “Em geral as pessoas receiam mais se acidentar de avião do que de carro, mas a probabilidade de um acidente aéreo é bem menor do que a de um automobilístico. Isso ocorre porque os meios de comunicação dão mais ênfase aos desastres de avião que acabam permanecendo por mais tempo na memória, sendo mais temidos”, salienta.
Ela também ressalta que a direção perigosa está intimamente relacionada ao uso de álcool que prejudica a capacidade de julgamento e de se colocar no lugar de outras pessoas e o tempo de reação e o julgamento de riscos, fazendo com que a pessoa busque emoções sem conseguir avaliar adequadamente as consequências dos atos.
Para Karise, a geração de condutores atual não foi educada para a direção defensiva e o respeito no trânsito. Muitos condutores usam cinto de segurança para evitar multas e não para prevenção. “As novas gerações estão recebendo orientações em fases precoces de seu desenvolvimento e tendem a ser mais responsáveis e cautelosas no trânsito”, termina a psicóloga.
Recomendações
Em recente comunicado a OMS recomendou algumas intervenções para promover a segurança, melhorar a saúde e evitar mortes entre os jovens, entre elas, fiscalizar a velocidade de carros para evitar acidentes, e impor leis mais rígidas de limite de álcool para motoristas.
A OMS ainda recomenda o aumento do uso de capacetes e cintos de segurança no trânsito.
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc
Segundo a Organização Mundia de Saúde (OMS), os acidentes de trânsito são responsáveis por 10% das mortes de jovens no mundo. A segunda causa de morte mais comum, segundo o estudo, é a violência (6,3%), seguida de perto pelo suicídio (6%). A realidade é bem próxima do que vemos em nossa região.
Consultamos uma psicóloga para nos orientar sobre as causas desse comportamento e os motivos de determinadas pessoas menosprezarem os riscos que envolvem algumas situações.
De acordo com Karise Fátima Woiciechoski psicóloga clínica, não existe uma classificação psiquiatra que define a conduta de algumas pessoas por menosprezarem os riscos e se engajarem em condutas perigosas. Segundo ela, o comportamento pode estar mais associado a um traço de personalidade, geralmente tratam-se de pessoas com menor capacidade de controlar seus impulsos e de avaliar riscos.
Karise salienta que mediante uma situação de perigo, existe um mecanismo humano, que é ativado e nos faz lutar ou fugir do mesmo. Especificamente sobre o trânsito, estudos indicam que os motoristas com comportamentos perigosos, tem uma predisposição maior a lutar do que a fugir frente a situações de riscos. Isso é influenciado por uma junção de questões genéticas e culturais.
Falando-se em acidentes de trânsito, a psicóloga informa que os riscos tendem a ser subestimados. “Em geral as pessoas receiam mais se acidentar de avião do que de carro, mas a probabilidade de um acidente aéreo é bem menor do que a de um automobilístico. Isso ocorre porque os meios de comunicação dão mais ênfase aos desastres de avião que acabam permanecendo por mais tempo na memória, sendo mais temidos”, salienta.
Ela também ressalta que a direção perigosa está intimamente relacionada ao uso de álcool que prejudica a capacidade de julgamento e de se colocar no lugar de outras pessoas e o tempo de reação e o julgamento de riscos, fazendo com que a pessoa busque emoções sem conseguir avaliar adequadamente as consequências dos atos.
Para Karise, a geração de condutores atual não foi educada para a direção defensiva e o respeito no trânsito. Muitos condutores usam cinto de segurança para evitar multas e não para prevenção. “As novas gerações estão recebendo orientações em fases precoces de seu desenvolvimento e tendem a ser mais responsáveis e cautelosas no trânsito”, termina a psicóloga.
Recomendações
Em recente comunicado a OMS recomendou algumas intervenções para promover a segurança, melhorar a saúde e evitar mortes entre os jovens, entre elas, fiscalizar a velocidade de carros para evitar acidentes, e impor leis mais rígidas de limite de álcool para motoristas.
A OMS ainda recomenda o aumento do uso de capacetes e cintos de segurança no trânsito.
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc