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Eleitor tem 60 dias para justificar ausência às urnas no primeiro turno

O eleitor que não votou e que não apresentou justificativa no dia da eleição deverá, em até 60 dias contados da votação, justificar a ausência às urnas ao juiz eleitoral de sua região. Para isso, o cidadão deve preencher o Requerimento de justificativa eleitoral pós-eleição e entrega-lo ou envia-lo ao cartório eleitoral onde possui domicílio. 

Nesse pedido, o eleitor deve declarar o motivo de não ter comparecido à eleição (como viagem, motivo de saúde, etc), anexando documentos que comprovem a impossibilidade do exercício do voto no dia 5 de outubro. São aceitos como comprovantes, por exemplo, o bilhete de passagem, o atestado médico, entre outros. Nesta eleição, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) também disponibilizou um serviço via internet para que o eleitor possa encaminhar a documentação sem sair de casa. 

A justificativa fornecida pelo eleitor será analisada pelo juiz eleitoral, podendo ser aceita ou não. É de responsabilidade do eleitor entrar em contato com o cartório eleitoral em que estiver inscrito para conhecer a decisão. 

Eleitor no exterior 

O eleitor que estiver no exterior no dia da eleição tem 30 dias - contado a partir da data de retorno ao país -para apresentar a justificativa eleitoral perante qualquer juízo eleitoral. O requerimento de justificativa pode ainda ser enviado por correio ou parentes que estejam no Brasil, anexando documentos que comprovem a estadia no exterior. 

Penalidades 

O eleitor pode justificar sua ausência às urnas quantas vezes for necessário, inexistindo limite para justificativas. No entanto, se o eleitor deixar de votar por três turnos (sem justificar ou pagar a multa correspondente) terá o título cancelado. 

Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, o eleitor não poderá, entre outras coisas: 

- inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles; 
- obter passaporte ou carteira de identidade; 
- renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; 
- receber remuneração de função ou emprego público, bem como instituições mantidas ou subvencionadas pelo Estado; 
- participar de concorrência pública; 
- obter empréstimos nas caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo; 
- praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.

Fonte: Rádio Transamérica