Curso de Engenharia Elétrica da Unoesc desenvolveu o equipamento que ficou em 5º lugar entre 32 participantes
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Um robô desenvolvido por professores e alunos do Curso de Engenharia Elétrica da Unoesc Joaçaba ficou em 5º entre 32 inscritos em uma das categorias da 10ª edição do Winter Challenge, uma competição internacional de robótica que foi realizada entre os dias 17 e 20 de julho no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Paulo.
Os professores Kleyton Hoffmann e Renato Gregolon Scortegagna e os estudantes Pábulo Felipe Ciarnoscki e Giovani Ceron, da 4ª fase do curso, desenvolveram o robô “Cochabamba” durante o primeiro semestre deste ano, em um projeto de pesquisa financiado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, do CNPq.
Conforme explica o professor Kleyton, o robô é feito com materiais reaproveitados, sensores e baterias de alta performance. Como foi projetado para competir na categoria Sumô Autônomo 3 kg, seu objetivo é localizar o \"inimigo\" e empurrá-lo para fora do dojo de forma totalmente autônoma, isto é, sem a intervenção humana.
Parece diversão, mas a pesquisa desenvolvida pelos dois professores e os dois estudantes tem o intuito de aplicar conceitos de robótica e automação que podem ser extrapolados para aplicações industriais.
– A importância de desenvolver o robô está na aplicação direta de vários conceitos aprendidos durante o curso, possibilitando a integração de várias áreas para o desenvolvimento do projeto – afirma o professor Kleyton.
Já as competições de robótica são uma forma de incentivar os pesquisadores e de aproximar equipes de várias instituições de ensino e pesquisa:
– A participação no Winter Challenge possibilita a interação dos alunos com as equipes de outras universidades. Com isto existe uma troca de experiência muito saudável, uma vez que todos estão interessados em crescer e aprender nestes eventos, não escondendo o que foi realizado na confecção de cada robô. E por ser uma competição com participação de equipes do exterior pode-se saber o que está sendo produzido e pesquisado ao redor do mundo nesta área.
Na 10ª edição da competição havia 726 pessoas e 306 robôs inscritos em todas as categorias: combate, sumô, seguidor de linha, desafio inteligente, hockey e robô trekking. Os participantes vinham de várias regiões do Brasil e de outros países. Na equipe de sumô, em que o robô desenvolvido na Unoesc foi inscrito, também competiam instituições do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do México. O campeão foi o robô de uma equipe mexicana.
COMPETIÇÕES ANTERIORES
O trabalho desenvolvido no primeiro semestre deste ano é a retomada de um projeto de pesquisa que teve início há alguns anos atrás. Quando os professores Cleyton e Renato cursavam a graduação, na Unoesc, já haviam participado de duas competições com versões anteriores do robô Cochabamba.
As versões anteriores ficaram em 3º lugar no Winter Challenge 2009 e em 2ª lugar no Encontro Nacional de Engenharia de Controle e Automação (ENECA) 2009.
Fonte: Bruna Santos de Andrade
Um robô desenvolvido por professores e alunos do Curso de Engenharia Elétrica da Unoesc Joaçaba ficou em 5º entre 32 inscritos em uma das categorias da 10ª edição do Winter Challenge, uma competição internacional de robótica que foi realizada entre os dias 17 e 20 de julho no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Paulo.
Os professores Kleyton Hoffmann e Renato Gregolon Scortegagna e os estudantes Pábulo Felipe Ciarnoscki e Giovani Ceron, da 4ª fase do curso, desenvolveram o robô “Cochabamba” durante o primeiro semestre deste ano, em um projeto de pesquisa financiado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, do CNPq.
Conforme explica o professor Kleyton, o robô é feito com materiais reaproveitados, sensores e baterias de alta performance. Como foi projetado para competir na categoria Sumô Autônomo 3 kg, seu objetivo é localizar o \"inimigo\" e empurrá-lo para fora do dojo de forma totalmente autônoma, isto é, sem a intervenção humana.
Parece diversão, mas a pesquisa desenvolvida pelos dois professores e os dois estudantes tem o intuito de aplicar conceitos de robótica e automação que podem ser extrapolados para aplicações industriais.
– A importância de desenvolver o robô está na aplicação direta de vários conceitos aprendidos durante o curso, possibilitando a integração de várias áreas para o desenvolvimento do projeto – afirma o professor Kleyton.
Já as competições de robótica são uma forma de incentivar os pesquisadores e de aproximar equipes de várias instituições de ensino e pesquisa:
– A participação no Winter Challenge possibilita a interação dos alunos com as equipes de outras universidades. Com isto existe uma troca de experiência muito saudável, uma vez que todos estão interessados em crescer e aprender nestes eventos, não escondendo o que foi realizado na confecção de cada robô. E por ser uma competição com participação de equipes do exterior pode-se saber o que está sendo produzido e pesquisado ao redor do mundo nesta área.
Na 10ª edição da competição havia 726 pessoas e 306 robôs inscritos em todas as categorias: combate, sumô, seguidor de linha, desafio inteligente, hockey e robô trekking. Os participantes vinham de várias regiões do Brasil e de outros países. Na equipe de sumô, em que o robô desenvolvido na Unoesc foi inscrito, também competiam instituições do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do México. O campeão foi o robô de uma equipe mexicana.
COMPETIÇÕES ANTERIORES
O trabalho desenvolvido no primeiro semestre deste ano é a retomada de um projeto de pesquisa que teve início há alguns anos atrás. Quando os professores Cleyton e Renato cursavam a graduação, na Unoesc, já haviam participado de duas competições com versões anteriores do robô Cochabamba.
As versões anteriores ficaram em 3º lugar no Winter Challenge 2009 e em 2ª lugar no Encontro Nacional de Engenharia de Controle e Automação (ENECA) 2009.
Fonte: Bruna Santos de Andrade