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EPAGRI lança livro sobre citricultura catarinense

O lançamento do livro "Citricultura Catarinense" acontece no próximo dia 25 de julho, às 14h, na Estação Experimental da Epagri de Itajaí, situada à Rodovia Antonio Heil, km 6, em Itajaí. A publicação, editada pela Epagri, foi escrita por dez renomados pesquisadores da Empresa, sob a coordenação de Osvino Leonardo Koller, que possui 38 anos de pesquisas e experiência com citros.

Nas suas 319 páginas, contendo mais de 370 fotos coloridas, além de diversos gráficos e tabelas, são abordados temas como o mercado catarinense de citros, planejamento e implantação de pomares, principais porta-enxertos e variedades de tangerinas e laranjas, principais doenças e pragas, nutrição, adubação, manejo dos pomares e custo de produção.

O público alvo da publicação é formado por citricultores e técnicos, professores e alunos de cursos da área de Ciências Agrárias.

Dos mais de 20 quilos anuais de frutas cítricas consumidas por pessoa na forma de fruta fresca ou "de mesa" e na forma de suco, Santa Catarina ainda importa em torno de 80% de outros Estados brasileiros e também do exterior, principalmente da Espanha e Uruguai.

Embora as frutas cítricas sejam produzidas para consumo próprio pela maioria dos produtores rurais catarinenses nas altitudes inferiores a 700 metros, ainda são poucos os pomares que produzem frutas cítricas com objetivo comercial.

Nas altitudes de 300 até 600 metros acima do nível do mar, Santa Catarina tem condições climática adequadas para produzir frutos de qualidade similar aos importados do Uruguai e Espanha, que chegam aos mercados catarinenses com preços no mínimo quatro vezes maiores do que os frutos cítricos produzidos no Brasil.

A Epagri tem o objetivo, entre outros, da geração e difusão de tecnologias sustentáveis para os produtores catarinenses, para tornar as cadeias produtivas competitivas, em benefício de toda a sociedade. A citricultura catarinense somente se desenvolverá, produzindo aqui todos os frutos consumidos pelos catarinenses, se a pesquisa continuar gerando informações e se os agentes de extensão e os próprios citricultores tiverem acesso às informações técnicas corretas e atualizadas. O mundo globalizado é altamente competitivo. Só sobrevive quem tem adequado conhecimento, quem detém e faz uso das mais atualizadas tecnologias. Nesse sentido, o lançamento deste livro representa uma importante contribuição para que se possa reverter o quadro catarinense de grande importador de frutas cítricas para a autossuficiência e inclusive, quem sabe, para exportador de frutas cítricas "de mesa" de excelente qualidade.

Fonte: Rádio Videira AM