Três veículos oficiais foram notificados
e até o próprio carro do político
O prefeito de Jaborá, Kléber Mércio Nora (PMDB), estranhou o número de multas de trânsito recebidas por veículos oficiais do município e até dele próprio na BR-282 em Herval d' Oeste. De acordo com ele as multas foram aplicadas no radar instalado próximo à cabeceira da ponte Alfredo Ítalo Remor. Três veículos oficiais do município foram notificados e ainda o particular dele. Nora explica que moradores do município também reclamaram a ele da situação. Os veículos da prefeitura foram notificados com velocidade superior à permitida que no local é 60 km/h. A velocidade registrada foi de 69 km/h e a medição considerada de 62 km/h, acima do permitido. Mas o que chama a atenção do prefeito é que todos foram na mesma faixa, ou seja, no mesmo ponto. Nora ressalta que a preocupação é porque o município não pode pagar multas com dinheiro público, mas os condutores. “Eu acho que pelo valor, para não se incomodar a pessoa acaba pagando para se livrar dessa pendência”, analisa. Ele completa que um amigo dele, morador de Jaborá, também teria enfrentado a mesma situação.
Contraponto
O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ronaldo Carioni Barbosa, o radar visa a prevenção de acidentes. Segundo Barbosa, no passado foram vários com morte na ponte devido ao excesso de velocidade no local. “Desde 2012 não houve mais acidentes naquele local”, enaltece. O engenheiro comenta que muitas crianças passam pela ponte para ir à escola e motoristas pensam que o radar não está funcionando e aproveitam para pisar fundo. “Mas ele funciona e está dentro dos padrões técnicos”, alerta. Na rodovia a velocidade máxima é de 80 km/h, no ponto do radar é 60 km/h. “O radar ali não é o problema, o radar é a solução”. Barbosa explica que para instalação do equipamento é feito um estudo técnico. “Ele está aferido pelo INMETRO, tudo dentro da legalidade”, reforça. Na outra cabeceira da ponte em Joaçaba há lombadas eletrônicas com velocidade ainda menor, de 50 km/h. “Ninguém quer aqui a famosa indústria da multa, nós não queremos multar ninguém, nós só queremos que as pessoas passem em velocidade compatível”. Barbosa informa que o julgamento dos recursos de multas (JARI) acontece em Brasília, mas a intenção é descentralizar para a superintendência de Florianópolis.
Fonte: Rádio Catarinense
e até o próprio carro do político
O prefeito de Jaborá, Kléber Mércio Nora (PMDB), estranhou o número de multas de trânsito recebidas por veículos oficiais do município e até dele próprio na BR-282 em Herval d' Oeste. De acordo com ele as multas foram aplicadas no radar instalado próximo à cabeceira da ponte Alfredo Ítalo Remor. Três veículos oficiais do município foram notificados e ainda o particular dele. Nora explica que moradores do município também reclamaram a ele da situação. Os veículos da prefeitura foram notificados com velocidade superior à permitida que no local é 60 km/h. A velocidade registrada foi de 69 km/h e a medição considerada de 62 km/h, acima do permitido. Mas o que chama a atenção do prefeito é que todos foram na mesma faixa, ou seja, no mesmo ponto. Nora ressalta que a preocupação é porque o município não pode pagar multas com dinheiro público, mas os condutores. “Eu acho que pelo valor, para não se incomodar a pessoa acaba pagando para se livrar dessa pendência”, analisa. Ele completa que um amigo dele, morador de Jaborá, também teria enfrentado a mesma situação.
Contraponto
O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ronaldo Carioni Barbosa, o radar visa a prevenção de acidentes. Segundo Barbosa, no passado foram vários com morte na ponte devido ao excesso de velocidade no local. “Desde 2012 não houve mais acidentes naquele local”, enaltece. O engenheiro comenta que muitas crianças passam pela ponte para ir à escola e motoristas pensam que o radar não está funcionando e aproveitam para pisar fundo. “Mas ele funciona e está dentro dos padrões técnicos”, alerta. Na rodovia a velocidade máxima é de 80 km/h, no ponto do radar é 60 km/h. “O radar ali não é o problema, o radar é a solução”. Barbosa explica que para instalação do equipamento é feito um estudo técnico. “Ele está aferido pelo INMETRO, tudo dentro da legalidade”, reforça. Na outra cabeceira da ponte em Joaçaba há lombadas eletrônicas com velocidade ainda menor, de 50 km/h. “Ninguém quer aqui a famosa indústria da multa, nós não queremos multar ninguém, nós só queremos que as pessoas passem em velocidade compatível”. Barbosa informa que o julgamento dos recursos de multas (JARI) acontece em Brasília, mas a intenção é descentralizar para a superintendência de Florianópolis.
Fonte: Rádio Catarinense