Suposta vítima entrou em contradição
durante depoimento à polícia
O início da madrugada desta sexta-feira (06) foi movimentado para o setor policial em Joaçaba. Um pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus no bairro Jardim das Hortênsias em Joaçaba teria sido vítima de um sequestro-relâmpago. A vítima presta serviço voluntário de recuperação de dependentes químicos e havia saído de casa para fazer visitas. Entre 22h30 e 23h desta quinta, João Emílio de Andrade, 43 anos, teria sido abordado no trevo da Divel, na BR-282 por dois homens encapuzados que cortaram a frente dele com um Ford Escort cinza. O pastor estava em um Ford Ka preto placa de Xanxerê. Segundo o pastor, os suspeitos desferiram um golpe em sua nuca deixando-o desorientado. A dupla teria dito que iria levar o pastor para lhe dar um susto e para que ele “ficasse ligado”. Foi colocada uma sacola na cabeça da vítima e amarrados os pulsos com a gravata que ele usava. O pastor foi colocado no porta-malas do Ka. Ele acredita que o carro tenha rodado por pelo menos meia hora.
Durante uma das paradas o pastor conseguiu alcançar o celular que estava na cintura, apertou uma tecla que teria feito ligação direta e solicitado ajuda ao amigo Vitor Sufredini, que por sua vez, acionou a Polícia Militar dando início às buscas. O carro do pastor foi localizado por Sufredini já na madrugada em frente ao posto avançado do Corpo de Bombeiros. A PM foi quem tirou o pastor do veículo. Ele foi levado pelo Corpo de Bombeiros com ferimentos leves nos pulsos ao Hospital Universitário Santa Terezinha onde foi atendido e logo liberado.
A Polícia Civil também foi acionada. O pastor prestou depoimento na Divisão de Investigação Criminal (DIC) que investiga o caso. Os supostos seqüestradores não foram localizados. Há suspeita de que traficantes poderiam estar envolvidos no ocorrido em retaliação ao trabalho da vítima de combate às drogas. Nenhum objeto teria sido levado.
Contradição
Durante a madrugada a DIC ouviu a suposta vítima. De acordo com o investigador Edson Tonielo este tipo de crime não é comum em Joaçaba. No decorrer da conversa ele entrou em contradição, até que confessou se tratar de uma farsa. Conforme Tonielo, o pastor admitiu que tem problemas conjugais e precisava achar um meio de explicar o motivo de chegar tarde em casa. O pastor amarrou as próprias mãos com a gravata, mas deixou uma ponta frouxa de modo que pudesse manusear posteriormente o celular que estava na cintura. Tonielo disse que estranhou o fato de que os supostos sequestradores teriam deixado o aparelho com o pastor. Por ter feito falsa comunicação de crime o pastor deverá responder a um Termo Circunstanciado (TC). Na ocorrência foram mobilizadas cinco viaturas, sendo três da Polícia Militar e duas da Polícia Civil.
Assista a vídeo/reportagem, baseada na primeira versão do Pastor, onde ele relata como tudo teria acontecido:
Fonte: Rádio Catarinense
durante depoimento à polícia
O início da madrugada desta sexta-feira (06) foi movimentado para o setor policial em Joaçaba. Um pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus no bairro Jardim das Hortênsias em Joaçaba teria sido vítima de um sequestro-relâmpago. A vítima presta serviço voluntário de recuperação de dependentes químicos e havia saído de casa para fazer visitas. Entre 22h30 e 23h desta quinta, João Emílio de Andrade, 43 anos, teria sido abordado no trevo da Divel, na BR-282 por dois homens encapuzados que cortaram a frente dele com um Ford Escort cinza. O pastor estava em um Ford Ka preto placa de Xanxerê. Segundo o pastor, os suspeitos desferiram um golpe em sua nuca deixando-o desorientado. A dupla teria dito que iria levar o pastor para lhe dar um susto e para que ele “ficasse ligado”. Foi colocada uma sacola na cabeça da vítima e amarrados os pulsos com a gravata que ele usava. O pastor foi colocado no porta-malas do Ka. Ele acredita que o carro tenha rodado por pelo menos meia hora.
Durante uma das paradas o pastor conseguiu alcançar o celular que estava na cintura, apertou uma tecla que teria feito ligação direta e solicitado ajuda ao amigo Vitor Sufredini, que por sua vez, acionou a Polícia Militar dando início às buscas. O carro do pastor foi localizado por Sufredini já na madrugada em frente ao posto avançado do Corpo de Bombeiros. A PM foi quem tirou o pastor do veículo. Ele foi levado pelo Corpo de Bombeiros com ferimentos leves nos pulsos ao Hospital Universitário Santa Terezinha onde foi atendido e logo liberado.
A Polícia Civil também foi acionada. O pastor prestou depoimento na Divisão de Investigação Criminal (DIC) que investiga o caso. Os supostos seqüestradores não foram localizados. Há suspeita de que traficantes poderiam estar envolvidos no ocorrido em retaliação ao trabalho da vítima de combate às drogas. Nenhum objeto teria sido levado.
Contradição
Durante a madrugada a DIC ouviu a suposta vítima. De acordo com o investigador Edson Tonielo este tipo de crime não é comum em Joaçaba. No decorrer da conversa ele entrou em contradição, até que confessou se tratar de uma farsa. Conforme Tonielo, o pastor admitiu que tem problemas conjugais e precisava achar um meio de explicar o motivo de chegar tarde em casa. O pastor amarrou as próprias mãos com a gravata, mas deixou uma ponta frouxa de modo que pudesse manusear posteriormente o celular que estava na cintura. Tonielo disse que estranhou o fato de que os supostos sequestradores teriam deixado o aparelho com o pastor. Por ter feito falsa comunicação de crime o pastor deverá responder a um Termo Circunstanciado (TC). Na ocorrência foram mobilizadas cinco viaturas, sendo três da Polícia Militar e duas da Polícia Civil.
Assista a vídeo/reportagem, baseada na primeira versão do Pastor, onde ele relata como tudo teria acontecido:
Fonte: Rádio Catarinense