Caso rendeu polêmica esta semana em Joaçaba
Continua repercutindo em Joaçaba e na região o caso do bebê que ficou dois dias morto dentro da barriga de sua mãe no município de Joaçaba. O fato que teve início na quinta-feira que passou teve sequência no dia de ontem, quando a mãe da criança, a adolescente Elaine Terezinha de Oliveira, recebeu alta no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) em Joaçaba.
Em casa, acompanhada de toda a família, a adolescente relembra em detalhes tudo o que aconteceu nestes dias de “terror”. “Não consigo esquecer um momento por tudo o que passei e junto com minha família vamos lutar por justiça, afinal de contas perdi meu filho”, ressaltou a mãe do bebê.
A adolescente confirma que quando deu entrada no hospital tinha 4 dedos de dilatação e por ter dado entrada com dores, recebeu na quinta-feira a medicação, sentindo na sequência muito cansaço e sono sendo que posteriormente recebeu alta e no sábado no período da manhã entrou em desespero ao não sentir mais o bebê se mexer em sua barriga. O desespero foi maior, ao receber a notícia do médico de que o feto estava morto.
Elaine ressalta que para dar esse diagnóstico, o médico teria realizado uma ultrassonografia que mostrou que o bebê não se mexia e estava sem batimentos cardíacos. “Nesse momento eu perguntei ao médico o porquê tinha acontecido isso e ele me respondeu que eu tinha diabete e que o bebê tinha produzido insulina demais e estava muito gordo originando a falta de oxigênio”, explicou a mãe.
Elaine de Oliveira fez questão de ressaltar que seu pré-natal foi realizado no ESF do Bairro Vila Pedrini e que nada teria sido diagnosticado quanto a sua saúde. “Nunca tive nada com minha saúde. Meu pré-natal foi perfeito”. A mãe acredita que o médico poderia ter feito a cesária porque ela tinha dilatação e o parto estava marcado para o dia seguinte, ou seja, sexta-feira. Elaine recorda que o médico obstetra parou num determinado momento de atender ela, para receber uma pizza. “Quando ele me receitou a medicação ele saiu com uma mulher que eu não sei se era a esposa ou namorada dele e pegaram uma pizza, por isso eu não quis fazer a medicação, mas a enfermeira me disse que se eu não fizesse a medicação e chegasse com dor eles não iriam mais me atender. Aí eu fiz a medicação”, concluiu Elaine de Oliveira.
O pai, Geovane Oliveira Francisco Rosa ressaltou que seu empenho agora é dar força a sua esposa Elaine e lutar por justiça. “Contratamos advogado e vamos entrar na justiça contra os dois médicos e também o hospital. Não queremos nada de dinheiro, porque dinheiro não vai trazer a vida do meu filho de volta”.
O médico obstetra acusado pela família foi procurado por nossa reportagem, mas até agora disse não querer gravar entrevista, reafirmando apenas que está com a consciência tranquila e que todos os procedimentos realizados estão registrados no prontuário. Já o diretor do Hospital Santa Terezinha, Adgar Bittendourt retornou de viagem nesta terça-feira, salientando que a partir de hoje irá tomar conhecimento da situação para posteriormente se pronunciar quanto a este caso.
Fonte: Rádio Catarinense
Continua repercutindo em Joaçaba e na região o caso do bebê que ficou dois dias morto dentro da barriga de sua mãe no município de Joaçaba. O fato que teve início na quinta-feira que passou teve sequência no dia de ontem, quando a mãe da criança, a adolescente Elaine Terezinha de Oliveira, recebeu alta no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) em Joaçaba.
Em casa, acompanhada de toda a família, a adolescente relembra em detalhes tudo o que aconteceu nestes dias de “terror”. “Não consigo esquecer um momento por tudo o que passei e junto com minha família vamos lutar por justiça, afinal de contas perdi meu filho”, ressaltou a mãe do bebê.
A adolescente confirma que quando deu entrada no hospital tinha 4 dedos de dilatação e por ter dado entrada com dores, recebeu na quinta-feira a medicação, sentindo na sequência muito cansaço e sono sendo que posteriormente recebeu alta e no sábado no período da manhã entrou em desespero ao não sentir mais o bebê se mexer em sua barriga. O desespero foi maior, ao receber a notícia do médico de que o feto estava morto.
Elaine ressalta que para dar esse diagnóstico, o médico teria realizado uma ultrassonografia que mostrou que o bebê não se mexia e estava sem batimentos cardíacos. “Nesse momento eu perguntei ao médico o porquê tinha acontecido isso e ele me respondeu que eu tinha diabete e que o bebê tinha produzido insulina demais e estava muito gordo originando a falta de oxigênio”, explicou a mãe.
Elaine de Oliveira fez questão de ressaltar que seu pré-natal foi realizado no ESF do Bairro Vila Pedrini e que nada teria sido diagnosticado quanto a sua saúde. “Nunca tive nada com minha saúde. Meu pré-natal foi perfeito”. A mãe acredita que o médico poderia ter feito a cesária porque ela tinha dilatação e o parto estava marcado para o dia seguinte, ou seja, sexta-feira. Elaine recorda que o médico obstetra parou num determinado momento de atender ela, para receber uma pizza. “Quando ele me receitou a medicação ele saiu com uma mulher que eu não sei se era a esposa ou namorada dele e pegaram uma pizza, por isso eu não quis fazer a medicação, mas a enfermeira me disse que se eu não fizesse a medicação e chegasse com dor eles não iriam mais me atender. Aí eu fiz a medicação”, concluiu Elaine de Oliveira.
O pai, Geovane Oliveira Francisco Rosa ressaltou que seu empenho agora é dar força a sua esposa Elaine e lutar por justiça. “Contratamos advogado e vamos entrar na justiça contra os dois médicos e também o hospital. Não queremos nada de dinheiro, porque dinheiro não vai trazer a vida do meu filho de volta”.
O médico obstetra acusado pela família foi procurado por nossa reportagem, mas até agora disse não querer gravar entrevista, reafirmando apenas que está com a consciência tranquila e que todos os procedimentos realizados estão registrados no prontuário. Já o diretor do Hospital Santa Terezinha, Adgar Bittendourt retornou de viagem nesta terça-feira, salientando que a partir de hoje irá tomar conhecimento da situação para posteriormente se pronunciar quanto a este caso.
Fonte: Rádio Catarinense