Ato acontecerá nesta quinta-feira
Fonte: Rádio Catarinense
A solenidade marcada para esta quinta-feira (03) em Joaçaba, onde o Governador Raimundo Colombo receberá o título de “Cidadão Honorário”, terá um ingrediente a mais.
Os Policiais Civis de Santa Catarina, que realizarão uma Assembleia Geral da categoria no auditório da Unoesc a partir das 15h com indicativo de greve, prometem fazer uma manifestação com bandeiras e cartazes. O ato deverá acontecer em frente ao teatro por volta das 19h, horário previsto para iniciar a solenidade organizada pela Câmara de Vereadores. A informação foi repassada a Rádio Catarinense na manhã desta quarta-feira (02) por Francelise Martini, Assessora de Comunicação do Sindicato.
Em razão da Assembleia o atendimento será suspenso nas delegacias e demais órgãos no horário das 8h às 18h. A Assembleia discutirá pautas de interesse da categoria, como por exemplo, a negativa do Governo do Estado em atender a Polícia Civil no sentido de resgatar direitos perdidos com a publicação das Leis 609 e 611. Tais leis retiraram o pagamento do adicional noturno e de permanência, além de triênios, horas extras e o abono para o profissional com pós-graduação.Também será discutido o processo promocional, que está em atraso e não tem critérios específicos, ou seja, é preciso criar uma lei especifica que regulamenta as promoções para que a Polícia Civil não fique à mercê da Administração Pública para receber o reconhecimento na carreira.
O presidente do Sinpol/SC, Anderson Amorim, explica que a carreira da Polícia Civil está cada vez mais defasada. “Santa Catarina tem mais de 6 milhões de habitantes e conta com aproximadamente 3.460 policiais civis, número que não atende a demanda existente. É preciso de, no mínimo, o dobro de profissionais para atender a população e realizar a investigação dos crimes”, diz Amorim.
O presidente destaca que o número maior de efetivo possibilitará o cumprimento da lei, evitando o desvio de função e também o excesso de carga horária do policial, já que hoje mesmo estando fora do plantão fica de sobreaviso. “O Sinpol defende a valorização da carreira do policial e, além disso, sua integridade física para que tenha qualidade de vida. Por isso, estamos cobrando do Governo um novo projeto de lei que corrija a retirada de direitos já conquistados pela classe e promova a valorização da carreira do policial”, salienta Anderson.
Fonte: Rádio Catarinense