A Secretaria da Justiça e Cidadania admite preocupação e monta um plano de ação emergencial.
As polícias também intensificaram o monitoramento para identificar possíveis delitos orquestrados das prisões para às ruas. Há duas semanas, os detentos estão sem o horário de banho de sol.
Ficam o tempo todo nas celas. Também estão sem visitas de advogados ou familiares. Não estão recebendo, ainda, o repasse de objetos pessoais, como o dinheiro do chamado pecúlio pelo trabalho prisional.
Haveria também revolta de detentos com a transferência de 200 deles da Grande Florianópolis para outras regiões do Estado, na semana passada, com a desativação do cadeião do Estreito.
No meio da tarde de ontem, no complexo da Agronômica, em Florianópolis, onde estão mais de 2 mil presos, houve um princípio de tumulto nas galerias.
Eles bateram grades e gritaram em coro para chamar a atenção. Mesmo em greve, os agentes mantém a segurança das prisões. O temor da secretaria é que haja rebelião ou mortes de presos.
Fonte: Rádio Tropical FM