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Produtores de suínos estão descontentes com o veto da presidente

A suinocultura já passou por momentos extremos de dificuldades. Mas foi com o manifesto, criado em Santa Catarina, em 2012, que o país passou a observar melhor a importância deste setor para a economia. Pouco tempo depois, em Brasília, centenas de suinocultores 
catarinenses e brasileiros se encontraram para pedir, a atenção do Governo para o fechamento de granjas, demissão de funcionários e por fim, o reflexo negativo na produção de proteína animal. E entre as ações defendidas pelos representantes do Congresso Nacional, estava a Política de Preços Mínimos para a Suinocultura, ou seja, estabelecer uma base mínima, impedindo que suínos sejam ofertados por preços inferiores ao ideal. De acordo com as entidades do setor, todo o país está mobilizado para rever a decisão da presidente, conforme comenta o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) Losivanio Luiz de Lorenzi.

Losivanio Luiz de Lorenzi comenta que o produtor também deve estar consciente de que é necessário manter controle de produção. 

O veto da presidente da República, Dilma Rousseff, sobre o projeto de lei de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB/RO), na última sexta-feira, desagradou os suinocultores catarinenses. Segundo eles, promover a produção de alimentos, sem garantia de preços, para pagar pelo menos os custos de produção, é uma maneira do governo demonstrar desrespeito com o agronegócio. 

A política de preços mínimos é uma luta abraçada pela suinocultura brasileira. O setor gera mais de um milhão de empregos em todo o país. São mais de 40 mil produtores de suínos no Brasil, e Santa Catarina concentra o maior número, bem como a maior produção. Cerca de 08 mil. Número que reduziu após a crise, e que serviria como referência para que a política de preços mínimos fosse aprovada.

Fonte: Rádio Vitória AM