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Novo pedido de liberdade negado a acusado de tentar matar filho de três anos da ex-mulher

Justiça pronunciou Edilson Paulo Petter 
para ser submetido a júri popular

A Justiça de Joaçaba negou recurso que pedia a revogação da prisão preventiva de Edilson Paulo Petter, acusado de tentar matar asfixiado o filho da ex-companheira em Joaçaba e que será submetido a júri popular. A decisão da Justiça saiu nesta segunda-feira (13). O réu responde a processo por tentativa de homicídio e violência doméstica. Segundo o 
despacho do juiz Marcio Umberto Bragaglia, a defesa não apresentou nenhum argumento novo capaz de alterar o entendimento de outras vezes citados no processo a fim de garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da Lei Penal. Edilson Paulo Petter foi pronunciado para ser submetido a júri popular. O magistrado aceitou a denúncia formulada pelo Ministério Público de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia e recurso que impossibilitou dificultou a defesa da vítima. A defesa do réu até o momento não manifestou interesse em ingressar com recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina contra a sentença de pronúncia. O acusado permanecerá preso preventivamente até a definição da data do julgamento. O magistrado apontou ainda que a prisão se faz necessária devido à extrema gravidade do ato que teria sido praticado pelo réu, e que se evadiu da Comarca logo após os fatos, permanecendo foragido e pelas evidências de que pretendia fugir da responsabilidade criminal trocando de identidade. Edilson Paulo Petter, então com 30 anos, foi preso no dia 3 de janeiro de 2013 na cidade de Navegantes, no Vale do Itajaí pela Polícia Civil de Joaçaba. Ele estava com mandado de prisão expedido de pela Justiça de Joaçaba. O acusado foi trazido ao Presídio Regional de Joaçaba. A investigação contou, além dos policiais da DIC, com o auxílio da Delegacia de Piçarras para levantar o paradeiro de foragido e da Delegacia de Navegantes.

Tentativa de homicídio

Na tarde do dia 03 de dezembro de 2012 um menino de apenas três anos de idade quase foi morto por asfixia em Joaçaba. O fato aconteceu por volta das 18h30 na rua Zilma Finger, bairro Claro Adélia. A cena foi flagrada pela mãe da criança, Mayara Parize, de 29 anos, ex-companheira do réu. Segundo as informações, a mulher em determinado momento teria chamado pelo filho para que ele fosse ver um animal no pátio de casa. Como não obteve resposta a mãe foi procurar pelo menino. Em um dos quartos ela flagrou embaixo de uma cama que o homem obstruía as vias aéreas do menino, que já estava desacordado. Desesperada ela puxou o ex-companheiro pelos cabelos e começou a gritar por socorro assim que ele começou a esganá-la. A mulher então chamou a Polícia Militar que foi ao local, mas o agressor já havia fugido. Conforme a vítima o acusado estaria monitorando a casa, pois a mãe dela havia saído da casa momentos antes. O casal estava separado há cerca de 20 dias. O Conselho Tutelar também foi acionado. As vítimas fizeram exame de corpo de delito. Um Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia de Joaçaba. No rosto da criança e no pescoço da mãe ficaram as marcas da agressão. Petter possui passagem policial por roubo na cidade de Ponta Grossa (PR), no ano de 2011, e também por furto de veículo em Joaçaba.


Fonte: Rádio Catarinense