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Mudanças para quem quer carro novo e eletrodomésticos

Após polêmica sobre prazos de implementação, começou a valer nesta quarta-feira a obrigatoriedade para que todos os carros novos produzidos no Brasil saiam de fábrica já com airbag e freios ABS.

Mesmo com um cronograma de alterações definido ainda em 2009, representantes dos sindicatos de trabalhadores chegaram a pedir adiamento da medida, com a justificativa de que provocaria demissões nas fábricas e alta nos preços dos veículos.

A pressão de especialistas e de entidades de defesa do consumidor, no entanto, fez o governo manter o prometido. As novas regras provocaram mudanças no mercado e modelos conhecidos do público brasileiro, como o Uno Mille, deixam de ser produzidos pela impossibilidade de receber os equipamentos de segurança agora obrigatórios.

O governo estuda abrir uma exceção para a Kombi, que não tem produto similar no mercado. Em termos econômicos, a crítica é que os veículos ficarão mais caros. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o preço dos carros populares, que não contam com esses equipamentos de segurança, vai subir de 4% a 8% no ano que vem para que eles sejam adequados. O governo estuda ainda reduzir o imposto de importação de autopeças sem similar nacional, para minimizar o impacto dessa medida no preço dos carros e no emprego.

IPI

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado de eletrodomésticos da linha branca vai permanecer reduzido em janeiro, informou o Ministério da Fazenda no último dia de 2013. Havia uma expectativa de que o imposto que incide sobre geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos seria elevado novamente a partir do dia 1º de janeiro, assim como ocorreu com o IPI dos carros. O dos veículos 1.0, por exemplo, passou de 2% para 3% no início do ano.

O imposto vem sendo elevado gradativamente desde fevereiro, mas permanece abaixo das alíquotas originais, que eram de 15% para geladeira, 20% para máquina de lavar e 10% para tanquinho. Atualmente, o imposto está em 10% para os dois primeiros e 5% para o terceiro. No caso do fogão, a alíquota já voltou ao patamar original de 4%.

A manutenção das alíquotas torna ainda mais atrativas as compras em fevereiro, período tradicional de queima de estoque para as principais redes varejistas no Estado. Mas se o consumidor procura modelo específico, de determinada marca ou recém-lançado, pode ser melhor aproveitar o IPI reduzido e comprar até o fim do mês, pois não há garantia de encontrar esses itens em promoção.

Fonte: Diário Catarinense