A afirmação é da psicóloga do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de Treze Tílias, Cledi Wiezorek Altenburger.
Conforme ela, essa foi mais uma preocupação com a suspensão das aulas presenciais no ano passado, já que os professores perderam esse contato direto com o aluno, e a criança que é vítima de alguma ofensa sexual, ficou ainda mais vulnerável.
Clédi explica que mesmo a campanha ainda sendo identificada como combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, recentemente ficou definido que a nomenclatura mais correta será ofensa sexual.
Segundo ela, o primeiro indício de que uma criança ou adolescente possa estar passando por essa situação, é a mudança no comportamento, especialmente ligados a agressividade, tristeza, medo, dificuldade de aprendizagem, sentimento de menos valia, isolamento, fuga de casa, entre outros.
Clédi pontua que as ocorrências envolvendo crianças e adolescentes não são divulgadas, porque há um esforço de todos os órgãos de segurança para proteger a identidade das vítimas, e não causar ainda mais traumas.
No entanto, as famílias precisam ficar atentas, pois os casos acontecem também aqui no município e não somente em famílias carentes, mas em todas as classes sociais.
Qualquer suspeita pode ser denunciada de forma anônima para o Disk 100.
Fonte: Rádio Tropical FM