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Homenagens marcam partida de Eva Wilma, aos 87 anos


A atriz Eva Wilma morreu neste sábado (15) aos 87 anos. Ela enfrentava um câncer de ovário e estava internada no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, desde o dia 15 de abril para tratamento de problemas cardíacos provenientes do tumor.

Eva Wilma Riefle Buckup nasceu em 14 de dezembro de 1933 na cidade de São Paulo. Ela iniciou a carreira artística aos 19 anos, no Ballet do IV Centenário de São Paulo, mas abandonou a dança pouco depois, quando recebeu convites para integrar o Teatro de Arena e o programa “Alô Doçura”, da TV Tupi. Além da dança e da atuação, Eva sempre foi muito conectada às artes, tendo aulas de canto, piano e violão com Inezita Barroso.

Ao longo da carreira, Eva estrelou dezenas de novelas como “Meu Pé de Laranja Lima” (1971) e a primeira versão de “Mulheres de Areia” (1973), na qual interpretava as gêmeas Ruth e Raquel. Vinte anos depois, no remake da trama, os papéis foram feitos por Glória Pires. Eva também deu vida à vilã Altiva, de “A Indomada”, que rendeu vários prêmios para a atriz.

Seu último trabalho para a TV foi em 2015, em “Verdades Secretas”, na qual interpretou Dona Fábia, uma alcoólatra, amargurada e aproveitadora, que extorquia o filho Anthony (Reinaldo Gianechini). Eva também foi premiada pelo projeto.

Nas redes sociais, famosos lamentaram a morte da atriz. Veja repercussão:


Walcyr Carrasco, escritor

É um dia em que a gente fica triste. Perde-se uma estrela da maior grandeza. Sem dúvida, uma das artistas mais talentosas do país, que dedicou sua vida à arte. Vá em paz, querida Eva Wilma! #ripevawilma #evawilma


Boninho, diretor de TV

Querida Eva Wilma que a sua luz ilumine nossos palcos pra sempre!


Miguel Falabella, ator e diretor

Antes de soprar a chama do dia, eis que me chega a notícia de que Eva Wilma se foi. Nossa querida Vivinha recebe o derradeiro aplauso, tenho certeza, de todos os profissionais que tiveram o privilégio e a honra de trabalhar com ela. A primeira cena que dirigi, na TV Globo, foi com ela e Carlos Zara. Eu estava muito nervoso, era uma externa noturna complicada, com grua, carrinho e uma grande equipe à espera das decisões e dos planos do diretor. Quanta gentileza e generosidade recebi dessa querida colega! Gravamos, no final, uma linda cena e ela me disse que eu jamais me esqueceria de que ela tinha sido a primeira atriz que eu dirigira na televisão. Como poderia eu esquecer? Se as noites na Ilha do Governador eram preenchidas por seu talento nas inesquecíveis tramas da Tupi, onde ela reinou por anos, antes de mudar-se para a Globo. Como esquecer de tão brilhante carreira nos palcos e na tela? Estou com o coração partido e os olhos molhados. Mas estou de pé. E daqui, Eva querida, calejo as minhas mãos num eterno e interminável aplauso. Brava! Descanse. Um beijo do seu Miguel.



Com informações portal G1