O senador catarinense Jorginho Mello (PL) é um dos primeiros nomes confirmados para integrar a CPI da Covid que será aberta em Brasília a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF). Mello confirmou que foi um dos nomes indicados pelo bloco de partidos que reúne PL, DEM e PSC.
Vice-líder de governo no Senado e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Jorginho será um dos aliados de Bolsonaro na CPI. Em postagem nas redes sociais, o senador catarinense afirmou que a comissão “demandará muito trabalho e tempo”.
Amigos, meu nome foi escolhido pelo bloco de partidos aliados ao presidente @JairBolsonaro como um dos titulares da CPI da Covid-19. Sabemos que demandará muito trabalho e tempo, mas vamos lá: missão dada, missão cumprida! #vamoqvamo
— Jorginho Mello (@jorginhomello) April 14, 2021
Os partidos ainda têm alguns dias para decidir os nomes que vão formar a CPI a indicar em plenário. Não há, por enquanto, indicativo da participação de outro senador catarinense na comissão. No bloco que indicou Jorginho, a segunda vaga deve ficar com algum nome do DEM.
A criação da CPI foi oficializada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na terça-feira (13). Pacheco decidiu unir dois requerimentos apresentados por senadores, criando uma única comissão que, além de investigar a gestão do presidente Jair Bolsonaro, também tratará de repasses de verbas federais para estados e municípios.
O requerimento inicialmente analisado, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), previa apenas a investigação das ações e omissões do governo Jair Bolsonaro na pandemia, como em relação ao colapso do sistema de saúde de Manaus, onde pacientes internados morreram por falta de oxigênio. O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, já é investigado pelo caso.
A comissão terá um prazo para realizar procedimentos de investigação e elaborar um relatório final, a ser encaminhado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.
A CPI somente foi instalada após ordem do ministro do STF Luís Roberto Barroso ao presidente do Senado, que era contrário à comissão.
Fonte: Jornal Santa Catarina