Internado em um hospital particular de Campo Grande e intubado após a esposa descobrir uma suposta traição por parte dele, o bombeiro, que não terá a identidade revelada, já saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está na ala Covid desde domingo (4).
Ele passou 4 dias na UTI e está consciente e orientado, recebendo os cuidados da equipe médica. O paciente também não está recebendo visitas.
O caso envolvendo o bombeiro veio à tona na noite da última quarta-feira (31), quando a esposa dele, uma mulher de 48 anos, foi até a delegacia registrar queixa, alegando que foi visitá-lo no hospital, porém, ele estaria acompanhado da amante e teria repassado cartões e senhas para ela.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, a mulher é casada há 20 anos e o casal tem uma filha.
Homem ligou para esposa não ir ao hospital, diz boletim
Durante a tarde, ela recebeu uma ligação do companheiro enquanto estava no trabalho, segundo informações do boletim de ocorrência. Ele relatou que estava com Covid e que iria procurar atendimento médico, mas que ela "não precisava ir até o hospital, pois ele já estava melhor".
A mulher, entretanto, disse que mesmo com o pedido do marido, decidiu ir até o hospital pois estava preocupada. Ao chegar ao local e buscar informações sobre ele, foi atendida por um funcionário que informou que o paciente estava "acompanhado da namorada".
Conforme o relato da mulher, ela ficou sabendo que o marido poderia ser intubado, já que "estava piorando".
A esposa, então, aguardou no local até encontrar com a mulher e descobrir que a amante, ainda por cima, era uma amiga sua.
Também segundo a ocorrência, ela conseguiu conversar com o esposo, que teria dito: "A partir de hoje a [nome da mulher que não será divulgado pela reportagem] cuida das minhas coisas. Você pode ir embora, cuida da sua vida".
Em seguida, a mulher disse que soube que a amante também pegou os documentos dele, bem como cartões de banco e o aparelho celular.
Na ocasião, o G1 entrou em contato com a mulher, mas ela disse que prefere não falar sobre o assunto e apenas sugeriu que informações sobre o companheiro fossem adquiridas no hospital.
O caso foi registrado como preservação de direito na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro.
Fonte: G1