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Santa Catarina oficializou o critério que define quem tem direito a leito de UTI quando há lotação.


A faixa etária não faz parte dos critérios, mas pacientes que não têm doenças avançadas e estão em bom estado de saúde física tendem a ser privilegiados por terem mais chances de sobreviver à internação - isso pode, em tese, beneficiar os mais jovens.

O protocolo ao qual o documento do Estado se refere foi produzido por entidades médicas.

O objetivo é tirar dos profissionais de saúde o peso moral e ético de fazer a escolha dos pacientes que terão direito a tratamento avançado.

Entre as medidas estabelecidas pelo protocolo das associações, está a classificação dos doentes por pontuação, de acordo com a condição de saúde e a expectativa de vida.

O regramento também prevê que os médicos evitem expor pacientes a tratamentos prolongados em UTI quando já não tiverem condições de recuperação. O documento fala em abrir mão de "prolongar através de medidas terapêuticas obstinadas a morte de um paciente internado em UTI quando esta for inevitável". 

A deliberação do Estado diz que a adoção oficial das regras recomendadas pelas entidades médicas ocorre para que os critérios de ocupação de leitos sejam mais transparentes e impessoais.



Fonte: Secom