Uma jararaca jovem foi recolhida pela Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) após picar uma bebê de 1 ano e nove meses na tarde de quinta-feira (11) em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense. Ela estava brincando dentro de casa quando a serpente a picou. A menina foi levada ao Hospital Maternidade Jaraguá, monitorada e liberada no mesmo dia por não ter sido atingida pelo veneno.
Segundo a fundação, o animal estava dentro de um brinquedo usado pela bebê no momento do ataque. Ao Serviço de Urgência e Emergência (Samu), que atendeu a ocorrência, a mãe da menina relatou que ela foi picada em um dos dedos da mão esquerda.
Segundo o biólogo Christian Raboch, que trabalha na fundação e ficou com o animal, um vizinho da família da vítima capturou a serpente logo após a ocorrência. Na sexta-feira (12), a cobra foi entregue à Fujama. A serpente está sendo monitorada pelo biólogo e a expectativa de Raboch é soltá-la em uma área de mata conservada e longe de residências nos próximos dias.
“A criança tomou uma picada de raspão, a jararaca não conseguiu inocular veneno nela. A criança foi liberada e nos ligaram para buscar a serpente”, explicou Raboch.
Mesmo jovens, as jararacas possuem veneno desde que nascem para conseguirem se alimentar. De acordo com a Fujama, jararacas são uma das principais responsáveis por acidentes com picadas no Brasil. A coloração da serpente a camufla em meio às folhas secas, dificultando a visualização e aumentando os registros de acidentes com a espécie.
Em dezembro de 2020, ao menos 10 jararacas foram capturadas pelos biólogos da Fundação em um período de 15 dias em áreas urbanas da cidade. Segundo a instituição, as altas temperaturas contribuem para que as serpentes fiquem mais ativas e saiam mais vezes em busca de alimentos.
Com informações do G1