O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que defende o distanciamento social e o uso de máscaras faciais. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (17), durante evento de entrega das primeiras 500 mil doses das vacinas contra a Covid-19 produzidas pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. "Esse impacto dos óbitos que estão aí, nós vamos conseguir diminuir com dois pontos principais.
O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que defende o distanciamento social e o uso de máscaras faciais. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (17), durante evento de entrega das primeiras 500 mil doses das vacinas contra a Covid-19 produzidas pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. “Esse impacto dos óbitos que estão aí, nós vamos conseguir diminuir com dois pontos principais. Primeiro com política de distanciamento social própria que permita diminuir a circulação do vírus. Segundo, com a melhora na capacidade dos nossos serviços hospitalares”. A declaração feita pelo novo ministro aponta que o Governo Federal tem mudado as estratégias de combate contra o novo Coronavírus.
Até a gestão de Eduardo Pazuello, que está próximo de encerrar suas atividades como chefe da Saúde, a prevenção precoce era a principal arma. Para a infectologista Joana D’arc Gonçalves, o novo ministro defende uma posição correta. “É essencial para as diretrizes do país como um todo que o ministro faça este tipo de pronunciamento e esteja pautado na ciência”, salienta a infectologista, confirmando a importância da ciência no momento. “Nós temos poucas ferramentas de combate à pandemia e se este pouco que nós temos, as poucas evidências, nós não utilizarmos, ficaremos em uma situação difícil e que pode piorar ainda mais. Não é nem acreditar, é segurar essas evidências e tentar fazer o máximo possível dentro do que é possível para diminuir o número de mortalidades”.
A defesa ao isolamento social e à vacinação em massa revelam que o novo ministro tem opiniões parecidas com as dos governadores. Esse é um ponto de alinhamento entre os poderes e chegou em uma boa hora já que, na semana passada, o Brasil bateu três recordes consecutivos no número de mortes diárias em função da Covid-19. Nesta semana, houve um novo recorde: mais de 2.800 mil pessoas perderam a guerra contra o vírus em apenas um dia.“Há um percentual de pacientes que desenvolvem síndromes respiratórias agudas graves, e esses são aqueles que são associados a uma maior capacidade de óbitos, que precisam que as nossas estruturas hospitalares deem as respostas que nós precisamos”, explica Queiroga.
Em um vídeo feito em um hospital público de Brasília, um brigadista aguarda um leito de UTI e pede socorro. A situação dele é parecida com a de quase 1 mil pessoas que moram no Sul do país. Cerca de 400 catarinenses estão à espera de leito de UTI. A situação também é grave no Rio Grande do Sul, com mais de 200 pessoas estão na fila.
Por Luis Ricardo Machado
Rede de Notícias Regional /Brasília
Crédito da foto: Divulgação Fiocruz