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Depois de clima tenso na Esplanada, Pacheco vê troca de ministros com naturalidade


O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que enxerga com naturalidade a troca de ministros do Governo Federal.

 De segunda para terça-feira (30), ao menos seis pastas ganharam novos chefes e Pacheco acredita que a prática é comum em qualquer governo. A declaração foi feita hoje, no Senado, em coletiva de imprensa. Ele ainda defendeu a vacinação em massa de trabalhadores das Forças Armadas. “Esse contingente precisa ser vacinado.

É um contingente que garante nossa institucionalidade, garante a nossa segurança pública e precisa ter segurança para sua atuação”. O projeto de lei do deputado federal Vitor Hugo (PSL-GO), que pretende dar poderes típicos de situações de guerra ao presidente Jair Bolsonaro também foi comentado. “O nosso foco no Congresso Nacional é, de maneira absoluta, o enfrentamento à pandemia, a redução do número de mortos no Brasil e a melhoria no atendimento médico e hospitalar dessas pessoas, além da ampliação da vacinação. Não nos permitamos que fatos paralelos possam estabelecer uma cortina de fumaça em relação ao nosso grande problema, que é a pandemia que nos assola de maneira muito severa”.

     Outra pauta debatida por Rodrigo Pacheco é o alinhamento de projetos entre o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. O senador acredita que esse não é momento para divergências, e defende que todos os poderes prestem apoio à vacinação em massa, principalmente de pessoas que apresentam comorbidades, como hipertensão e diabetes. Para o presidente do senado, professores também devem entrar no grupo prioritário. “Nós precisamos de uma previsão de retomada de ensino no Brasil. Retomada de funcionamento de escolas no Brasil para que voltemos o mais brevemente à normalidade com a garantia da segurança de saúde pública desses professores”.

Agora o Senado Federal se concentra em colocar em prática o projeto de lei que abre novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em unidades de saúde pública. A ideia é frear o colapso em hospitais.

Por Luis Ricardo Machado



Fonte: Rede de Notícias Regional Brasília

Foto: Jefferson Rudy Agência Senado