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Concórdia: Preço do suíno deve melhorar a entre final de abril e início de maio


A perspectiva é do presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio Luiz de Lorenzi.

Segundo ele, a situação é crítica nesse momento, especialmente para os suinocultores independentes, embora, mesmo na integração, a rentabilidade também tem sido menor para os produtores.

Entre os motivos estão o alto custo de produção e a queda do consumo interno no primeiro trimestre, o que foi agravado pela pandemia, e pelos decretos de fechamento de serviços não essenciais em alguns estados.

A suspensão do pagamento e posterior redução no auxílio emergencial, chamado de corona voucher, também fez com que o consumo diminuísse.

Aqui no estado, pontua Losivânio, o preço pago pelo suíno foi de R$7,03 para R$6,30, e continua caindo, chegando já a menos de R$6 reais para alguns produtores independentes.

Outro fator que faz o preço cair é a grande oferta de produto. 2019 e 2020 tiveram bons momentos para a suinocultura, o que fez os produtores aumentarem os investimentos e hoje, há um maior número de leitões ofertados no mercado.

Losivânio de Lorenzi pontua que independente do que aconteça em relação à pandemia, há uma expectativa de reação no mercado, por conta da alavancagem nas exportações.

Entre as razões para o aumento estão o aumento na vacinação da população contra Covid, os problemas de Alemanha e China com a peste suína africana e o reconhecimento de mais estados brasileiros como livres de febre aftosa sem vacinação, permitindo a exportação para mercados mais exigentes.

Esses movimentos devem começar a ocorrer entre o fim de abril e início de maio. O presidente da ACCS acredita que ao final do ano, o saldo da atividade deva ser positivo.



Fonte: Rádio Tropical FM