De acordo com o Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Água Doce, Vanir Putton, a praga atacou as plantas causando baixa produtividade, tanto para quem faz silagem ou quem opta pela colheita do grão, diminuindo com isso, a qualidade do alimento para tratar os animais.
Conforme Putton, técnicos da Epagri, realizaram levantamentos em lavouras de milho de Água Doce e região, e constataram grandes prejuízos causados pelo ataque do inseto, porém agora na hora da silagem e colheita do cereal, foram constatados prejuízos bem maiores do que inicialmente previstos.
Por conta da situação, durante esta semana foi realizada uma reunião com a participação do Vice-Prefeito, Secretário de Administração e Fazenda Clair Gemelli, Secretário de Agricultura Vanir Putton, Gerente do Banco do Brasil Sonia Rigo, e vereadores Aloir Gonçalves da Conceição e Alex Piaia.
O encontro teve como objetivo definir medidas a serem tomadas e buscar ajuda para amenizar a situação dos produtores, devido as perdas com a invasão da cigarrinha do milho nas lavouras.
O secretário de agricultura diz que deverá ser publicado um decreto de Situação de Emergência, em conjunto com os 12 municípios que compõem a AMMOC por conta da situação preocupante.
No caso específico de Água Doce, está em vigor um decreto que vai até o mês de maio referente a estiagem que atingiu a região no final de setembro de 2020.
A Associação Brasileira de Produtores de Milho (Abramilho), prevê uma quebra de mais de 50% na produção de milho nesse ano. Conforme o presidente da entidade Cesário Ramalho da Silva, o produtor que plantou com a estimativa de colher 250 sacas por hectare, vai conseguir colher 50 ou 60 sacas, em média.
Em meio à diversidade de insetos que causam prejuízos na agricultura, a cigarrinha-do-milho é atualmente considerada uma das pragas mais severas na América Latina. O inseto se alimenta da seiva das plantas e transmite um vírus causando o enfezamento do milho.
Fonte: Rádio Tropical FM