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Ação bilionária de paternidade em SC é a maior do Brasil


Uma bomba de alto teor explosivo está prestes a abalar a pacata Jaraguá do Sul, sede da WEG, uma das maiores empresas de energia do mundo. No fórum local tramita processo em segredo de justiça (ação Inventário 0307884) impetrada por um dos herdeiros da inicial “E” que dá nome ao conglomerado.

O proponente da ação é um filho fora  do casamento de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG, morto em 2015. O herdeiro, que tem 25 anos, está pleiteando o direito a uma fortuna em torno de R $800 milhões. A ação deve garantir boa vida a três gerações do herdeiro e inclusive de seus advogados. A ação bilionária de paternidade em SC é a maior do Brasil.

O fundador doou seu patrimônio em vida deixando o inventário praticamente esvaziado. Foram encontrados apenas R $80 milhões em bens, divididos posteriormente entre os cinco filhos. A família alega que o jovem herdeiro já recebeu sua parte (cerca de R $10 milhões em bens).

Além disso, teve direito a uma pensão mensal de aproximadamente R $10 mil. O jovem nunca teve contato com o pai, mas foi reconhecido filho legítimo.

A família Silva detém cerca de 17% do patrimônio da companhia, mais 5% de ações de outras companhias as quais também é acionista, como a BRF, totalizando 22% em ações, cerca de R $9,57 bilhões.

Não é por acaso que acionistas da WEG constam da lista de bilionários de 2020 da revista Forbes Brasil. O Grupo ND está apurando o assunto e deve trazer ampla reportagem nos próximos dias. (Cacau Menezes/ND+)