A vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) afirmou que, mesmo diante da alta no número de casos de coronavírus motivando internações hospitalares, não vê como realidade a promoção de um novo lockdown ou restrições no setor comercial. Ela participou do evento de inauguração do novo 21º BPM (Batalhão de Polícia Militar), no Norte da Ilha, em Florianópolis. Daniela ressaltou que as pessoas devem procurar tratamento diante dos primeiros sintomas.
A adoção de novas restrições já foi condenada pelo setor comercial que alega ter sofrido muitos prejuízos em 2020. A vice-governadora relatou, com base nas articulações de bastidores, que não vê a colocação de um novo lockdown e pediu que as pessoas se cuidem mais.
“Eu tenho a expectativa de que não ocorra nenhum lockdown neste sentido. Espero que as pessoas consigam prevenir o máximo possível, preservando as pessoas de maior fragilidade. Precisamos ter os cuidados necessários e fazer a nossa parte. É um controle que não se tem. Infelizmente agravou novamente”, comentou.
Entretanto, a criação de novos leitos não basta. A governadora pediu que as pessoas procurem tratamento assim que os primeiros sintomas ocorrerem. Não é tratamento precoce e, sim, a busca de orientação médica e tratamento diante dos primeiros sintomas da doença. Ela explicou a situação.
“Tem sido criados leitos. É importante que as pessoas procurem, diante dos primeiros sintomas, o tratamento como fazemos diante de qualquer outra patologia. Isso para que a gente não precise usar leitos de UTI”, comentou.
Mais vacinas
Diante do processo de aquisição pelo Governo Federal e envio das vacinas, Daniela Reinehr justificou que a fabricação ainda é a responsável pelo atraso. Mesmo assim, defendeu que o governador estava articulando em Brasília o envio de mais vacinas ao Estado.
“Se tem a necessidade de acelerar o processo. As vacinas estão chegando agora. Infelizmente esse prazo não vai com a vontade e a expectativa que se tem. O governador tem uma reunião com o Ministério da Saúde para conduzir esse processo (…)”.
Fonte: Michel Teixeira