O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), teve seus perfis no Facebook, no Instagram e no Twitter bloqueados, nesta sexta-feira, dia 19. Ele foi detido na última terça-feira, dia 16, por defender em vídeo o AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que é considerado inconstitucional.
Segundo informações do G1 a suspensão dos perfis aconteceu após uma ordem judicial. O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de todas as redes do parlamentar por ele continuar postando ofensas mesmo preso e por utilizar celulares irregulares na prisão.
No Facebook, a página do deputado exibe um alerta que diz que "esta página não está disponível". O link do perfil dele no Instagram, aplicativo que pertence ao Facebook, mostra uma mensagem de "perfil restrito". O Twitter indica que a conta foi "retida" em resposta a uma demanda legal.
A ordem judicial não cita o canal de Daniel Silveira no YouTube, de onde são os conteúdos mais compartilhados pelos perfis que o apoiam. Embora o vídeo de seu canal em que faz ataques ao STF tenha sido removido, réplicas circulam na plataforma.
Uma publicação feita no Twitter do parlamentar por volta das 11h30 desta sexta, assinada por sua assessoria, confirmava que os perfis dele no Instagram e no Facebook tinham sido fechados. Logo depois, a página no Twitter apareceu como "retida".
Página do Facebook do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) está fora do ar nesta sexta-feira (Foto: Reprodução)
Prisão de Daniel Silveira
A prisão de Silveira foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes na noite da última terça-feira, dia 16, após o parlamentar publicar um vídeo em suas redes sociais fazendo apologia do AI-5 e atacando ministros do STF.
O vídeo foi originado numa live no Facebook do parlamentar, na última segunda, dia 15, e depois foi republicado em seu canal do YouTube.
Moraes determinou o bloqueio do conteúdo no YouTube, citando um link que levava a um outro perfil da plataforma que reproduziu esse material, chamado Política Play.
O vídeo posteriormente foi removido do canal de Daniel Silveira por "violar a política do YouTube sobre assédio e bullying", mas outros perfis republicaram o material.
Com informações do G1