O casal que foi autuado em flagrante por suspeita de participação no roubo cometido contra uma agência do Sicoob, em Santa Cecília, na última sexta-feira (05), foi liberado. Os dois irão responder ao processo em liberdade. Na decisão judicial deste domingo (07), a juíza responsável pela análise do pedido de liberdade provisória entendeu que não há provas suficientes da participação efetiva do casal no roubo.
A informação foi repassada ao Canal Ideal pelos advogados Osvaldo Duncke e Lucete Eger, que representam o casal detido. Eles esclarecem que foi feito pedido de liberdade provisória para a juíza de plantão da Comarca de Santa Cecília, que concedeu-as “uma vez que restou esclarecido que não existem indícios mínimos de suas participações nos fatos, que ambos trabalham como Uber e estavam na região a trabalho” comenta Duncke.
Na decisão, a juíza ainda ponderou sobre a orientação de que neste período de pandemia, com o propósito de mitigar os efeitos decorrentes da doença causada pelo coronavírus, as novas ordens de prisão preventiva devem ser utilizadas com extrema excepcionalidade, o que, por ora, não era o caso.
O casal foi preso ainda na tarde da sexta-feira (5), quando foram abordados pela polícia na rodovia BR-116, em Santa Cecília. De acordo com os policiais, foi encontrado com o casal cerca de R $1.500, mas o que despertou suspeita dos agentes foi a grande quantidade de moedas novas “que aparentavam nunca terem circulado no comércio, as quais somente agências bancárias as possuem em grande quantidade”, destacou a Polícia Civil.
De acordo com o que foi informado pelo advogado, a mulher afirmou que é motorista de aplicativo de mobilidade urbana, estava com um carro alugado, e saiu acompanhada do namorado - com quem está há quatro meses - da região da Grande Florianópolis, onde moram, para buscar uma passageira em Santa Cecília, onde chegou na noite de quinta-feira (04).
Eles teriam dormido no carro, em um posto de combustíveis e como não encontraram a passageira, estavam voltando para Florianópolis. Em depoimento, a mulher disse também que não tem o registro da corrida no aplicativo, porque era uma corrida particular, com o contato feito por WhatsApp e ligação.
No dia da prisão, o delegado responsável pela investigação os autuou em flagrante por roubo com emprego de arma de uso restrito, associação criminosa e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. A Polícia Civil apurou ainda que o homem preso possui outras passagens por roubo a bancos.
Fonte: Canal Ideal