Nesta quarta-feira (13), o homicídio de Sandro Pires de Melo, na época com 42 anos, foi esclarecido pela Polícia Civil, conforme o inquérito policial, em Pinhalzinho.
O sogro da vítima foi indiciado pela suspeita de ter encomendado o crime, na data de 30 de maio de 2016. No dia em que o crime aconteceu, Sandro desapareceu no fim da tarde e a esposa relatou, na época, que ele tinha recebido uma ligação para comparecer à uma subestação que era construída na Linha Machado, no interior de Pinhalzinho.
O motivo da chamada era para fazer um orçamento para manutenção de um gramado, já que a vítima era proprietária de uma grameira. O carro utilizado pela vítima foi encontrado pela própria viúva na manhã seguinte, em uma pedreira localizada nas margens da SC-160, em Modelo.
Já o corpo da vítima foi encontrado apenas três semanas depois, em 20 de junho de 2016, às margens da rodovia SC-160, em Campo Erê.
Investigação
Segundo a Polícia Civil, a investigação demonstrou que o crime foi encomendado pelo então sogro da vítima. As motivações seriam desavenças pessoais, familiares e financeiras, já que ambos eram sócios em uma empresa no ramo de gramas.
A mando do sogro, quatro suspeitos atiraram em Sandro, três deles trabalhavam como seguranças, na época. O crime aconteceu às margens da rodovia SC-160. A vítima teria falecido depois de ser atingida com um facão na cabeça. O corpo foi enterrado em Campo Erê. O valor acertado para a execução do crime girou em torno de 50 a 70 mil reais.
A Polícia Civil esclarece que a demora da conclusão da investigação teve três motivos: o fato de se tratar de caso bastante complexo, em razão de a investigação ter sido encaminhada para outra Delegacia quando o corpo foi encontrado. Indicativos de ter sido o crime praticado em Campo Erê e em razão de ter ocorrido nesse meio tempo, algumas trocas de Delegados em Pinhalzinho e policiais responsáveis pela investigação.
Informações: ND Mais