Nesta segunda-feira, 18 de janeiro, a equipe de investigação da Polícia Civil de Orleans, coordenada pelo delegado Ulisses Gabriel, finalizou o inquérito policial que investigou um grupo responsável por falsificar sabão em pós. Foram 13 pessoas indiciadas pelos crimes de falsificação de saneantes, contra a relação de consumo e registro de marcas.
As investigações iniciaram em julho de 2019, depois da Polícia Civil deflagrar a Operação Falso Rinso. Na época, um homem, de 35 anos, foi preso por falsificar e vender produto industrializado, consistente no sabão em pó da marca Omo, sendo que o processo fabril precisa de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No casa onde o homem foi detido, os policiais encontraram pacotes de sabão em pó de marcas inferiores, um local (caixa de água) para misturar o produto, diversas caixas de papelão da marca Omo, caixas de papelão da Unilever para empacotar as caixas de sabão em pó, bem, diversas caixas contendo pacotes do produto, no veículo do investigado, o qual foi autuado por crime contra o consumidor.
As investigações prosseguiram e a Polícia Civil apurou que o homem não atuava sozinho. Ele tinha o auxílio de outras pessoas que ajudavam na produção e comercialização do produto, contando, ainda, com o apoio de gráficas para produção do material das embalagem falsificadas, de “representantes comerciais” e revendedores que davam destinação aos produtos, um apoiador financeiro e de auxiliares de produção, que colaboravam no empacotamento do produto.
A produção semanal era de 22 caixas com 20 pacotes de 1kg cada, o que leva a crer que, ao produzir cerca de 440kg de material por semana, que teriam totalizado a produção de quase 11 toneladas de Omo falsificado, movimentando em torno R$ 71.000,00. (Engeplus)