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Enem 2020: questões sobre discriminação de gênero, assédio e escravização tiveram destaque no primeiro dia de provas


No domingo (17), a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, apresentou algumas questões relacionadas a escravização de chineses, Insurreição Pernambucana, independência dos Estados Unidos, Revolução Francesa e reformas macroeconômicas no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Além disso, tiveram questões sobre desigualdade de gênero, onde foi comparado o salário e valorização entre os jogadores de futebol Neymar e Marta. Também, outra questão abordou a campanha “Chega de fiu, fiu, contra assédio nas ruas’’, onde era anunciado a importância de realizar a denúncia em casos de abusos.


Questões sobre a idade contemporânea

De acordo com o professor de história do Descomplica, João Daniel, quase não havia questões sobre a idade contemporânea em ciências humanas.  Ele se surpreende ao não encontrar perguntas sobre Getúlio Vargas, regie militar, Guerra Mundial, Guerra Fria, ou até mesmo sobre o colonialismo contemporâneo. “Parece que fugiram do século 20’’, relatou.

Porém, aconteceram algumas exceções. Na prova, estavam presentes assuntos sobre o governo de Fernando Henrique Cardoso e uma que comparava a escravização de chineses com a de africanos. Além disso, questões do filósofo Aristóteles e Montaigne sobre o iluminismo estavam presentes no exame.

Tema da redação

O tema da redação do Enem 2020 foi: o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. As redações são avaliadas conforme as cinco competências, segundo o Inep. A nota pode chegar a 1000 pontos.


Informações: G1