A vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan (SP), garantiu a proteção total (100%) contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados. O anúncio foi feito pelo governo de São Paulo nesta quinta-feira (7).
Ainda de acordo com o governo paulista, a vacina teve 78% de eficácia total nos testes clínicos feitos no Brasil.
O Butantan solicitou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a autorização para uso emergencial do produto. A expectativa é a de que os dados sejam analisados em até dez dias.
O estudo mede a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos casos confirmados ocorreram nos voluntários que receberam placebo e quantos naqueles que tomaram a vacina.
A vacina foi testada no Brasil em 16 centros de pesquisas, em sete estados e no Distrito Federal. Treze mil voluntários brasileiros participaram dos testes, que começaram em julho de 2020.
Percentual de imunização
De acordo com o secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, o percentual de imunização serve para as autoridades entenderem quantas pessoas precisam ser vacinadas para que haja uma imunidade coletiva.
No estudo divulgado pelo governo paulista, casos moderados e graves têm 100% de eficácia. Ou seja, a pessoa que tomar a vacina não vai desenvolver um caso mais sério da doença porque o imunizante tem a possibilidade de imunizá-la neste momento mais grave ou moderado.
A taxa de 78% quer dizer que a cada 10 pessoas, 7,8 não vão pegar Covid-19. E que caso as outras 2,2 contraiam a doença, não vão desenvolve-la de maneira grave. A taxa de 78% está bem acima de 50% recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
O governo de São Paulo mantém a previsão de começar a vacinação no dia 25 de janeiro.
Com informações do Estadão Conteúdo e ND+