Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos 13 anos, ocorreu uma diminuição de quase 40% em relação ao uso de tabaco no Brasil. Conforme a pesquisa, menos de 10% dos brasileiros possuem o hábito de fumar. Estes dados mostram que nos últimos anos aconteceu uma mudança na vida das pessoas, com a procura de uma melhor qualidade de vida, afirma a mestre em Saúde Coletiva Roumayne Medeiros, professora de Enfermagem da Estácio.
Com o acesso mais facilitado da informação, a população está mais consciente em relação aos riscos e doenças que o tabagismo pode trazer. “As consequências do tabagismo vão muito além do câncer de pulmão. Diversos outros tipos de câncer também podem ser desenvolvidos por causa do hábito de fumar, como o de esôfago, laringe, estômago, pâncreas, leucemia, etc. Além disso, são comuns em fumantes as doenças do aparelho respiratório, como bronquite, enfisema pulmonar, asma, entre outras”, afirma Roumayne.
Além disso, problemas cardiovasculares estão entre os riscos mais graves. A profissional destaca que fumantes possuem até três vezes mais chance de sofrer infarto do miocárdio. “A hipertensão pode ser outra consequência do tabagismo, assim como a úlcera no aparelho digestivo, catarata, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher podem estar relacionadas ao uso contínuo do tabaco”, diz Medeiros.
O tabagismo também afeta a estética. Segundo a professora, quem fuma está promovendo o envelhecimento precoce, o amarelamento dos dentes e dedos, perda do brilho e força dos cabelos, dentre outros problemas. Para tratar o vício, Roumayne indica que é preciso que este seja multidisciplinar, com ajuda psicológica e médica.
Fonte: Michel Teixeira