Nesta quarta-feira (02), o Reino Unido aprovou a vacina contra coronavírus das farmacêuticas Pfizer e BioNTech, e foi anunciado que o início das vacinações ocorrerá a partir da semana que vem. Um primeiro lote com 10 milhões de doses será providenciado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda neste mês.
Profissionais da saúde serão um dos primeiros a serem vacinados. Por conta das condições de armazenamento da vacina (que precisa ser mantida a -70°C) as campanhas de vacinação serão feitas em hospitais.
A Pfizer informou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacina em 2020 para todo o mundo, e 1,3 bilhão de doses até o final de 2021. Em julho, os Estados Unidos fecharam acordo com os laboratórios para comprar 100 milhões de doses ainda este ano pelo valor de US$ 1,95 bilhão.
Brasil não comprou vacina
A vacina da Pfizer/BioNTech é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. Porém, ainda não foi realizado um acordo para possuir a vacina. Porém, no início de novembro, o governo recebeu executivos da Pfizer para "conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório", segundo o Ministério da Saúde.
Um empecilho para a compra desta vacina no país, é a forma de armazenamento. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o governo quer um imunizante que possa ser armazenado em temperaturas de 2ºC a 8ºC, tendo em vista que esta é a temperatura da rede de frio usada no sistema de vacinação brasileiro.
Fonte: G1