Primeiro-ministro do Reino Unido alega que variante do coronavírus tem potencial de ser até 70% mais transmissível
Neste sábado (19), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, divulgou informações que a nova mutação de coronavírus (Sars-Cov-2) pode ser até 70% mais transmissível, segundo análise.
Não há provas científicas que esta nova variação do vírus provoque reações mais graves ou com maior índice de mortes, e nem mesmo que seja resistente às vacinas.
De acordo com o líder médico da Inglaterra, Chris Whitty, "como resultado da rápida disseminação da nova variante, dados de modelagem preliminares e taxas de incidência em rápido aumento no sudeste", o país "agora considera que a nova cepa pode se espalhar mais rapidamente.”
Uma pesquisa publicada no mês passado na revista científica “Science” identificou que a variante D614G do Sars-CoV-2 se replicava cerca de 10 vezes mais rápido e era mais fácil de ser transmitida.
Portanto, a D614G não é nova. Ester Sabino, médica e cientista da Faculdade de Medicina da USP, afirma que ela surgiu primeiramente na China em fevereiro, e, aos poucos, metade dos casos passaram a ter essa mutação. "Aqui no Brasil a epidemia já começou com essa mutação (D614G), então 95% das pessoas já têm essa mutação”, destacou.
Fonte: G1