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Operação mira supostos crimes de corrupção e falsidade ideológica na Prefeitura de Palhoça


A Polícia Civil deflagrou no início da manhã desta terça-feira (22) uma operação para apurar supostas irregularidades em processos administrativos relacionados a imóveis na Prefeitura de Palhoça. Os agentes realizam diligências em duas secretarias e endereços pessoais dos investigados.

No total, foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão. Um na prefeitura da cidade e outros três em residências em Biguaçu e Palhoça.

Na operação Terra Limpa são investigados os crimes de corrupção, falsidade ideológica e advocacia administrativa. Os nomes dos alvos da operação não foram divulgados.

Conforme apurado pela repórter Ana Vaz, da NDTV, os agentes estiveram nas pastas da Infraestrutura e Fazenda. Foram levados processos administrativos pela polícia.

De acordo com a delegado Isabel Fauth, a suspeita é que de as ações tenham sido praticadas entre os anos de 2017 e 2020 em processos administrativos relacionados à imóveis que tramitam na prefeitura do município.

A investigação aponta que agentes públicos utilizavam seus cargos para cooptar clientes para suas atividades privadas, assegurando a aprovação e celeridade da regularização imobiliária.

Segundo a investigação, contratados os “serviços”, os investigados promoveriam o direcionamento dos processos administrativos e inclusive a adulteração de documentos, garantindo a emissão de pareceres favoráveis. As investigações continuam.

A ação é da 1ª DECOR (Delegacia Especializada no Combate à Corrupção) de Florianópolis, com o apoio da DEIC (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) e das Delegacias das Comarcas de Palhoça e de Biguaçu.

A reportagem do ND+ entrou em contato com a Prefeitura de Palhoça e aguarda um posicionamento.

Caso recente em Biguaçu

No início de dezembro a Polícia Civil realizou mandados de busca e apreensão de documentos na Prefeitura de Biguaçu e residência de funcionários públicos investigados em crimes contra a administração pública municipal.

A operação denominada Co-incidência apura falsa comunicação de crime, associação criminosa, contratações irregulares e possível existência de funcionário fantasma na Prefeitura.



Fonte: Michel Teixeira