O Plano Nacional de Imunização contra o novo coronavírus entregue pelo Ministério da Saúde neste sábado (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) prevê o adiamento da vacinação de pessoas infectadas pela doença, com o vírus ainda em período de incubação.
De acordo com o Ministério da Saúde, é improvável que a vacinação de indivíduos infectados ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. “Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com infecção confirmada para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais”, afirma o plano divulgado neste sábado.
O plano prevê que, como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, “idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas”.
A pasta afirma ainda que não há evidências, até o momento, de riscos com a vacinação para quem já teve a doença ou possui anticorpo detectável.
Paralisação da vacinação
Nas indicações de precauções e contraindicações às vacinas, o Ministério da Saúde afirma também que apresentar sintomas do novo coronavírus por um período prolongado também não é uma contraindicação para receber a vacina, mas que, “na presença de alguma evidência de piora clínica, deve ser considerado o adiamento da vacinação para se evitar a atribuição incorreta de qualquer mudança na condição subjacente da pessoa”.
No documento apresentado hoje ao STF, o Ministério da Saúde admite que “pode haver um aumento no número de notificações de eventos adversos pós-vacinação”.
Veja a lista de contraindicações:
Pessoas menores de 18 anos de idade;
• Gestantes;
• Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática
• confirmada a uma dose anterior de uma vacina covid-19;
• Pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a qualquer
• componente da(s) vacina(s).
Fonte: Rádio Videira / CNN