Um israelense de 75 anos morreu de ataque cardíaco cerca de duas horas depois de ser vacinado contra o novo coronavírus. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde de Israel.
O homem tinha doenças pré-existentes e já havia sofrido ataques cardíacos no passado. Ele foi imunizado por volta das 8h30 em uma clínica e permaneceu no local por alguns minutos para garantir que não tivesse efeitos colaterais. Algum tempo após ser liberado o homem sentiu-se mal e faleceu. Uma investigação sobre o incidente foi iniciada.
Quando a Pfizer apresentou os dados de segurança de sua vacina ao FDA dos EUA no início de dezembro, foi revelado que dois participantes do ensaio morreram após receber a vacina. Um dos falecidos era imunocomprometido, o que significa que as defesas imunológicas da pessoa estavam baixas.
Na época, a Associação Midaat de Israel respondeu aos questionamentos sobre as mortes, explicando que quando as vacinas são administradas a populações em risco “pode haver casos infelizes. Não se deve inferir disso sobre a segurança da vacina, mas saudar a transparência exigida das empresas farmacêuticas no processo de aprovação do medicamento”.
A associação observou que a morte pode ocorrer sem qualquer conexão com a fase de testes da vacina, mas que empresas como a Pfizer são obrigadas a relatar essas mortes.“De acordo com os dados publicados, seis dos participantes do experimento morreram, dois dos quais receberam a vacina e quatro do grupo de controle”, disse o Dr. Uri Lerner, diretor científico da Midaat. “Após um exame aprofundado, nenhuma conexão foi encontrada entre o experimento e a causa da morte.”
Efeitos colaterais de longo prazo ainda são desconhecidos, pois a vacina ainda é muito nova para saber. No entanto, a maioria das autoridades de saúde disse acreditar que a vacina não causará danos a longo prazo.
Em Israel, espera-se que mais de 80% dos profissionais de saúde sejam vacinados. Na manhã de segunda-feira, Israel vacinou 380.000 israelenses com a primeira dose da vacina. De acordo com o ministro da Saúde, Yuli Edelstein, 99 mil pessoas foram vacinadas somente no domingo.
Fonte: The Jerusalém Post