Nesta quarta-feira (9), Santa Catarina reunirá lideranças, técnicos e produtores rurais para debater o papel do setor produtivo na prevenção da febre aftosa no estado. Este ano o encontro acontecerá de forma virtual e será transmitido pelo YouTube da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, a partir das 14h.
Nesta edição será abordada a perspectiva futura do setor produtivo. A escolha deu-se devido ao fato dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, parte do Amazonas e do Mato Grosso retirarem a vacinação contra a febre aftosa de seus rebanhos. Agora, estas regiões aguardam o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como áreas livres de febre aftosa sem vacinação, status que até o momento é exclusividade de Santa Catarina.
A febre aftosa é uma das doenças com maior risco sanitário, social e econômico, por isso em Santa Catarina a sanidade animal é prioridade. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina, que controlam diuturnamente a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além disso, todos os bovinos e bubalinos do estado são identificados e rastreados.
Para mantermos o status sanitário diferenciado, o Fórum discutirá as ações e o papel dos atores envolvidos na prevenção a do vírus em Santa Catarina.
Febre Aftosa em Santa Catarina
Há 27 anos sem focos da doença e há 13 reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina se mantém como referência em saúde animal e defesa agropecuária. O status permite o acesso aos mercados mais exigentes do mundo. Hoje, as carnes suína e de frango produzidas em território catarinense são vendidas a mais de 150 países.
Fonte: Rádio Vitória