Notícias do Novo Tílias News

Defesa diz que homem que atirou em haitiano queria apenas assustar


Os advogados que defendem o 
homem que foi preso no último dia 11, após ter atirado contra um haitiano em Herval d´Oeste, afirmam que ele foi agredido pela vítima e seus amigos semanas antes.

O crime ocorreu no dia 27 de outubro na Rua São João, quando após um desentendimento denunciado desferiu um disparo de arma de fogo que atingiu a perna de um haitiano e fugiu na sequência.

De acordo com o inquérito policial, o autor teria vendido um imóvel para a família estrangeira, mas depois passou a impedir que eles acessassem o imóvel, desobedecendo, inclusive, uma decisão judicial que reintegrava a posse do imóvel à vítima.

No entanto, a defesa também nega que o homem tenha em algum momento impedido a passagem do haitiano ao imóvel, e afirma que os fatos serem esclarecidos durante o processo, que está na fase inicial.

Manifestação da Defesa

É importante antes de concluir algo sobre alguém, bem como se pré-julgar e condenar um cidadão trabalhador e pai de família sem conhecer todas as provas do inquérito/processo. Mais importante ainda é trazer ao conhecimento do público que o homem preso foi agredido semanas antes pela suposta vítima e outros três haitianos, situação está que também está sendo apurada pela Polícia.

A prisão do “suposto autor” é em caráter PREVENTIVO, sendo que o caso ainda está no início da sua instrução processual, justamente para se poder reunir provas e esclarecer todos os fatos!

A defesa em momento nenhum aprova condutas violentas, mas antes de qualquer conclusão precipitada, é necessário entender todo o enredo e quais as situações que levam um homem com cinco filhos menores de idade (sendo quatro mulheres) a “assustar” com arma de fogo um outro homem que lhe agrediu anteriormente.

Tudo será devidamente esclarecido, trazendo justiça para qualquer delito que tenha sido cometido por qualquer das partes. Assim, certamente a questão de “proibição de passagem”, que não existiu como narrado, bem como a existência de agressões sérias anteriores.

Advogados Éber Bündchen e Davisson Westpha



Fonte: Caco da Rosa