A vacina chinesa que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), quer empurrar “goela abaixo” no governo federal e na população, custaria R$ 15,7 bilhões a mais do que a vacina de Oxford, com quem o Ministério da Saúde já tem acordo de compra.
O tucano segue acusando Bolsonaro de “preconceito” contra o imunizante, criando a ideia de que existe uma “letargia” no governo em relação à vacinação dos brasileiros contra o vírus chinês.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi enfático nesta terça-feira (8/12) ao dizer que havendo demanda e preço, todas as vacinas serão alvo de compra do governo.
Cada dose da vacina produzida entre Sinovac e Instituto Butantan custa US$ 10,30 (R$ 52,52). Já vacina da farmacêutica britânica AstraZeneca, custaria US$ 3 (R$ 16,11) por dose.
Ou seja, a vacina do Butantan custa quase o triplo das doses de Oxford, com quem o Ministério da Saúde tem acordo de compra.
Como noticiado pelo Diário do Poder, seriam gastos R$22,4 bilhões para imunizar todos os brasileiros com a CoronaVac e cerca de R$6,7 bilhões com a vacina da AstraZeneca. Uma diferença de R$15,7 bilhões.
O Terça Livre também já noticiou que a Sinovac esteve envolvida em um escândalo de corrupção e pagamento de propina para a liberação de seus imunizantes na China entre 2002 e 2011.
O fundador e presidente-executivo da Sinovac, Yin Weidong, admitiu ter dado mais de US$ 83 mil em propina para um oficial regulador que supervisionava as análises de vacinas, Yin Hongzhang e sua esposa.
Esse mesmo presidente executivo da Sinovac não foi acusado e continua a supervisionar a campanha de vacinação contra o coronavírus da empresa este ano.
Fonte: Michel Teixeira