Seis integrantes de escolta armada foram presos em flagrante, durante operação que investiga suposta compra de votos, em Águas de Chapecó – no Oeste catarinense. Na operação também foram apreendidos R$10 mil, armas e munições. A ação foi realizada pelas Polícias Federal, Civil e Militar, com apoio do Serviço AeroPolicial de Fronteira (Saer/Fron). Os trabalhos foram coordenados pelo delegado da Polícia Civil André Beckman.
Conforme informações da Polícia Civil, na quarta-feira (11), circulou nas redes sociais um vídeo em que um homem apresentava valores em dinheiro. Ele afirmava que apostava “50 contra 25” na eleição de um candidato. A investigação identificou que se tratava de um apoiador de um determinado candidato a prefeito de Águas de Chapecó.
A Polícia Civil relatou que com base nas informações preliminares e para impedir a suposta prática de compra de votos, as forças de segurança cumpriram busca domiciliar. Na ocasião foi apreendido o valor de 10 mil reais.
“Constatou-se ainda indício de que esse mesmo investigado teria fornecido segurança privada armada para o candidato a prefeito. A Polícia Federal veio a Águas de Chapecó e, analisando o caso, apontou que a escolta armada estaria irregular”, informou a Polícia Civil.
Irregularidades
Segundo informou a Polícia Civil, a irregularidade consiste no fato de que veículos caracterizados, com ocupantes uniformizados e com armas ostensivas, circulavam pela cidade em atos de segurança pessoal – que deveria ser velada. “Salienta-se que a escolta armada cabe apenas no transporte de cargas ou valores, e não para acompanhar candidatos a prefeito”.
Os participantes da escolta armada foram presos pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. As armas e veículos utilizados foram apreendidos e se encontram à disposição da Justiça.
Fonte: ClicRDC - Foto: Polícia Civil