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Mesmo em meio à pandemia, o agronegócio brasileiro continua a crescer


O agronegócio está entre as principais indústrias no Brasil. O setor é o principal contribuinte do PIB nacional, equivalente a um aporte de mais de 21%, além de gerar cerca de 18 milhões de empregos formais em 2019, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).

Mesmo em meio à pandemia, o agronegócio brasileiro continua a crescer como um dos principais produtores e exportadores do planeta, responsável por garantir a segurança alimentar de mais de 1 bilhão de pessoas, o que corresponde a cerca de um sexto da população mundial.

Por outro lado, são inúmeros os desafios que acompanham cada passo da jornada do produtor rural.

Desafios inerentes ao Agronegócio

Gargalos em diferentes fases do negócio, desde o processo produtivo até questões logísticas e, principalmente, burocráticas geram prejuízos capazes de danificar o potencial competitivo no agronegócio.

Geralmente, as equipes administrativas continuam a realizar processos manuais e controle de dados por meio de planilhas, o que dificulta a gestão e a visibilidade das informações, além de acarretar inúmeros riscos e, até mesmo, a perda de materiais.

Outro bloqueio acontece quando surge a necessidade de resgatar documentos em lugares distantes e de difícil acesso, ocasionando atrasos nos prazos e erros.

Os impactos da pandemia do Novo Coronavírus atingem o setor de inúmeras formas. O fechamento de órgãos emissores de certidões e a desvalorização do real prejudicam a busca por certidões e documentos para abertura de crédito, o abastecimento de insumos, equipamentos, produção, a logística de escoamento dos produtos e a própria exportação dos alimentos.

Da mesma forma, surge uma maior preocupação sobre a segurança alimentar e a nutrição.

Sendo assim, é necessário garantir tanto o fornecimento dos alimentos, quanto a segurança e higiene em todos os processos.

Todas estas questões serviram para acelerar o processo de digitalização, capaz de otimizar todos os aspectos da produção rural, tornando o termo Agricultura 4.0 em uma realidade.

Tecnologia para otimizar o Agronegócio

Dentro do âmbito produtivo, houve um grande avanço, graças às tecnologias da informação e comunicação (TICs), hiperconectividade, internet das coisas (iOT) e robótica, unidas com a biologia e a inteligência artificial.

Equipamentos como drones e sensores permitem a automatização de manutenção da lavoura e do gado, observação de qualidade de desenvolvimento, controle de pragas, georreferenciamento, reconhecimento facial dos animais e monitoramento eficaz.

Aliados com a agricultura de precisão, sensores instalados no solo são capazes de atestar sobre a umidade da terra e sua situação para o plantio sem a necessidade de um trabalhador in loco.

O comércio eletrônico é outro ponto que tornou-se fundamental para o agronegócio durante a fase de pandemia, permitindo a relação online com o comprador.

Mas o investimento nestas tecnologias e equipamentos pode ser outro desafio ao produtor rural, que não pode ficar descapitalizado enquanto está no ciclo produtivo e necessita recorrer a aberturas de linhas de crédito e operações barter.

Com o objetivo de facilitar o acesso a financiamento e otimizar o crédito rural, a Medida Provisória n° 897/19 (MP do Agro) passou a ser a Lei do Agro, Lei nº 13.986/20, que assegura que: ‘as operações de crédito realizadas por produtores rurais, incluídas as resultantes de consolidação de dívidas, poderão ser garantidas por Fundos Garantidores Solidários’, que também se aplica ao ‘financiamento para implantação e operação de infraestruturas de conectividade rural.’

Diante deste cenário, a tecnologia é a solução capaz de trazer mais celeridade aos processos da esteira burocrática e otimizar operações como LCA, LCI, Barter, CRA, CRI, arrendamento e originação.

Para colaborar com o setor, surge a Docket, uma startup capaz de simplificar as operações fundamentais para o agronegócio através de um Shopping de Documentos, apto a resgatar mais de 200 tipos de documentos em todo o território nacional e pesquisas de bens imóveis por CPF ou CNPJ.
    • Melhoria da gestão;
    • Aumento da visibilidade de dados, no controle de prazos e de custos dentro de uma plataforma única;
    • Otimização da eficiência operacional do time.

Com a digitalização de processos cada vez mais em pauta, especialmente para evitar os prejuízos decorrentes da pandemia, torna-se cada vez mais necessário que o agronegócio acompanhe esse ritmo para alcançar sua sustentabilidade.

É preciso ter um cuidado especial com  armazenamento de dados, que é imprescindível para qualquer negócio digitalizado. (Estadão Conteúdo)