As investigações do sequestro de Tamires Gemelli Silva Mignoni, a médica que ficou desaparecida por cinco dias após ser abordada em Erechim (RS) na sexta-feira (16), apontam que os sequestradores teriam alugado uma casa no Oeste catarinense. As informações foram repassadas em coletiva de imprensa na quinta-feira (22). O local escolhido foi o interior de Itá, no Alto Uruguai. Porém, o mentor do sequestro teria lido uma notícia em um site, momento em que resolveu mudar de cativeiro.
Ainda conforme a investigação da Polícia Civil, durante o sequestro, os suspeitos teriam passado pelos municípios de Chapecó e Itá, no Oeste de Santa Catarina.Tamires Regina Gemelli da Silva Mignoni, de 30 anos que havia sido sequestrada, foi resgatada na noite de quarta-feira (21) após ficar cinco dias desaparecida. A Polícia Civil localizou a vítima no município de Cantagalo, no Paraná. Ela é filha do prefeito de Laranjeiras do Sul (PR).
Detalhes da investigação, que é realizada pela Polícia Civil, apontam que na passagem pelo Oeste de Santa Catarina, o mentor do sequestro temeu que o carro tivesse sido identificado. Portanto, ele alugou outro veículo e uma casa em Cantagalo – há 30 km do município em que pai de Tamires é prefeito e candidato à reeleição.
Até o momento, quatro suspeitos de envolvimento com o caso foram presos e dois deles foram liberados após prestarem depoimentos. Na coletiva de imprensa, a Polícia informou que as investigações ainda não foram concluídas. De acordo com a apuração realizada até o momento, Tamires foi abordada enquanto saía da Unidade Básica de Saúde onde trabalha, no bairro Aldo Arioli, em Erechim (RS).
Os suspeitos teriam pedido resgate de R$ 2 milhões ao pai da vítima, valor que não foi pago. Eles ainda teriam efetuado duas ligações para o pai de Tamires, que foram fundamentais para que a Polícia localizasse o cativeiro em que ela estava aprisionada. Tamires não sofreu lesões durante a ação dos suspeitos.
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Informações e foto: AUOnline