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Prejuízo em áreas rurais de SC por causa de tornados chega a R$ 50 milhões, diz Epagri


A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) estima que o prejuízo por causa dos tornados e temporais nos dias 14 e 15 de agosto passe de R$ 50 milhões nas áreas rurais de 22 municípios catarinenses.

Diversos tipos de cultivos, além de estufas, galpões, máquinas e equipamentos agrícolas, além de residências, totalizando 1,1 mil estabelecimentos agropecuários afetados pelo fenômeno meteorológico que resultou na morte de uma pessoa, deixou 16 feridos e afetou 37 municípios, segundo a Defesa Civil.

Segundo o diretor de extensão rural e pesqueira da Epagri, Humberto Bicca Neto, os danos incluem bens, e não somente a produção agropecuária. Por isso, será preciso traçar um comparativo com os lucros que esses locais costumam ter no setor. "Essas perdas envolvem benfeitorias, máquina, equipamentos e a parte agrícola e pecuária", detalha.

As regionais da Epagri de Joinville e Canoinhas, no Norte do estado, além de Videira e Campos Novos, no Meio-Oeste, foram os mais afetados pelo tornado, com perdas de R$ 49,5 milhões nessas áreas. Já na regional de Lages, na Serra catarinense, os prejuízos chegam a R$ 683 mil, segundo o levantamento.

As culturas de banana, erva-mate, maçã, ameixa, nectarina, pêssego, alho, cebola, fumo, morango, palmáceas e hortaliças em geral foram as mais afetadas. Mortes de aves e suínos também foram registradas e teve ainda perdas em produções de leite e mel. O levantamento tem sido feito junto com prefeituras e equipes da Defesa Civil.
Área geográfica mais atingida pelo tornado em SC. — Foto: Epagri/Cepa, agosto/2020

Ainda conforme o diretor de extensão rural e pesquisa, entre as possibilidades que as famílias afetadas podem procurar está financiamentos oferecidos pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural (SAR) e também Ministério da Agricultura (MAPA).

Técnicos da Epagri fazem visitas nas áreas atingidas para orientar agricultores sobre as alternativas. Laudos também estão sendo feitos para que os produtores possam comprovar os danos causados pelos fenômenos e conseguir acessar os seguros.






Fonte: Assessoria de Imprensa