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Saiba mais sobre a vacina contra a Covid-19 que está sendo produzida pela Rússia


A Rússia anunciou que em agosto estará disponível uma vacina contra a covid-19. O diretor do Instituto Gamaleya, Alexander Ginsburg afirmou que espera que por volta de 15 de agosto uma pequena quantidade de vacina produzida por eles entrara em circulação pública. Dessa forma o país seria o primeiro do mundo a ter um imunizante contra a doença.

Mas o infectologista Alexandre Barbosa, chefe do departamento de Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), explica que, na verdade a vacina russa não está mais avançada do que outras produzidas ao redor do mundo e que estão na fase 3, que é a última etapa de testes. 

Segundo a infectologista Raquel Garcia, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), esse prazo apresentado pela vacina russa, diz respeito à fase em que a vacina é testada nas populações de maior risco, que deve durar no mínimo três meses. A agência de notícias russa RIA confirma essa informação.

Há atualmente 19 vacinas contra a covid-19 no mundo em fase de testes em humanos, sendo que apenas duas estão na fase 3, ainda de acordo com a Agência de Notícias Reuters. Uma é a chinesa Sinopharm, a outra é a vacina da Universidade de Oxford, do Reino Unido, com a empresa AstraZeneca, que tem parte do teste realizado no Brasil pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech e coordenada no Brasil pelo Instituto Butantan, deve se tornar a terceira no final deste mês, também com testes por aqui a partir de 20 de julho.

Caso a comercialização seja aprovada, as vacinas da Oxford e a Coronavac serão distribuídas pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Já a vacina russa não deve estar disponível no país, nem em clínicas particulares. 

O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha afirma que pelo menos inicialmente, qualquer vacina que for aprovada para uso, estará disponível somente na rede pública.





Com Informações do R7