Com nuvem em local de difícil acesso, fiscais argentinos recorrem a cavalos para monitorar gafanhotos
Com a ajuda de peões de uma estância da região, técnicos adentram área para monitorar insetos - Foto: Divulgação/Twitter/Senasa Argentina
Com a ajuda de guias locais, fiscais agropecuários argentinos têm usado cavalos para monitorar a nuvem de gafanhotos que se desloca em uma área de difícil acesso na província de Corrientes, ao norte da cidade de Sauce, a 130 quilômetros da brasileira Barra do Quaraí.
Segundo o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar da Argentina (Senasa), os técnicos contam com o auxílio de peões de uma estância da região para se aproximar dos insetos, que têm se movimentado pouco — cerca de três quilômetros por dia, no sentido Sul —, devido às baixas temperaturas e ao vento.
— É uma região que tem bastante mato, áreas de banhado e poucas estradas — explica Juliano Ritter, fiscal estadual agropecuário que acompanha a situação na fronteira do Rio Grande do Sul.
De acordo com Ritter, apesar de ter perdido força após da aplicação de agrotóxicos pelo governo argentino, na quinta-feira (2), a nuvem se mantém — os insetos fazem pequenos voos, mas não se afastam. Técnicos estimam que entre 10% a 30% dos gafanhotos que estavam em campo aberto morreram com a aplicação, realizada com avião agrícola. Segundo o governo local, o controle teria sido “satisfatório”.
Como a região onde a nuvem está posicionada há cerca de uma semana não tem cultivos agrícolas, não foram registrados danos até o momento. Conforme Ritter, o frio que têm feito no Rio Grande do Sul nos últimos dias desfavorece a entrada dos insetos em solo gaúcho:
— Acredito que não devam se aproximar na próxima semana.
Fonte: GaúchaZH
Com a ajuda de guias locais, fiscais agropecuários argentinos têm usado cavalos para monitorar a nuvem de gafanhotos que se desloca em uma área de difícil acesso na província de Corrientes, ao norte da cidade de Sauce, a 130 quilômetros da brasileira Barra do Quaraí.
Segundo o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar da Argentina (Senasa), os técnicos contam com o auxílio de peões de uma estância da região para se aproximar dos insetos, que têm se movimentado pouco — cerca de três quilômetros por dia, no sentido Sul —, devido às baixas temperaturas e ao vento.
— É uma região que tem bastante mato, áreas de banhado e poucas estradas — explica Juliano Ritter, fiscal estadual agropecuário que acompanha a situação na fronteira do Rio Grande do Sul.
De acordo com Ritter, apesar de ter perdido força após da aplicação de agrotóxicos pelo governo argentino, na quinta-feira (2), a nuvem se mantém — os insetos fazem pequenos voos, mas não se afastam. Técnicos estimam que entre 10% a 30% dos gafanhotos que estavam em campo aberto morreram com a aplicação, realizada com avião agrícola. Segundo o governo local, o controle teria sido “satisfatório”.
Como a região onde a nuvem está posicionada há cerca de uma semana não tem cultivos agrícolas, não foram registrados danos até o momento. Conforme Ritter, o frio que têm feito no Rio Grande do Sul nos últimos dias desfavorece a entrada dos insetos em solo gaúcho:
— Acredito que não devam se aproximar na próxima semana.
Fonte: GaúchaZH