Foto: OCP/Arquivo
Santa Catarina registrou um crescimento de 3,5% na atividade econômica na comparação entre os meses de maio e abril, segundo dados do Banco Central, que divulgou nesta semana o Índice de Atividade Econômica Regional de Santa Catarina (IBCR-SC).
Apesar da alta no mês, as relações do acumulado do ano e da comparação com maio passado apresentam queda expressiva, de 5,1% e 9,3%, respectivamente.
Segundo o vice-presidente regional da Fiesc para o Vale do Itapocu, Célio Bayer, reforça que a alta de maio perante abril não serve de parâmetro para avaliar o estado geral da economia, que deve considerar a comparação com o ano passado.
“Temos que considerar que o saldo dos 12 meses segue negativo, não só na atividade econômica, mas na geração de emprego, que teve saldos negativos em todas as cidades da região”, diz.
No entanto, o empresário frisa que alguns setores têm demonstrado uma recuperação razoável, como o metal mecânico voltado para o mercado agrícola.
O setor têxtil e alguns segmentos da indústria metal mecânica ainda não estão a todo vapor.
Segundo o empresário, julho deve começar a registrar a recuperação de fato.
O setor industrial catarinense vem sentido os efeitos da pandemia sobre a atividade econômica, entretanto, registrou uma quantidade menor no fechamento de postos de trabalho no mês de maio, quando comparado ao mês de abril.
A indústria geral fechou o mês com saldo de -10.957 postos de trabalho, ante -34.253 em abril
Santa Catarina teve o segundo melhor resultado do país em maio frente a abril. O estado foi superado apenas pelo Rio Grande do Sul que alcançou 8,1%.
A apuração dos dados junto ao Banco Central foi feita pelo Observatório da Indústria de SC, da Fiesc.
Impactos da pandemia
Os impactos da pandemia do novo coronavírus continuam afetando o desempenho da indústria de Santa Catarina de forma geral no mês de maio.
Apesar de sinalizar melhora no faturamento e aumento nas horas trabalhadas frente ao mês de abril na série dessazonalizada, o último levantamento apontou queda dos indicadores de emprego na comparação com o mesmo período de 2019.
O indicador de horas trabalhadas recuou -11% em relação a maio de 2019, enquanto a massa salarial caiu -9,1% no mesmo período.
A utilização da capacidade instalada da indústria de transformação registrou queda de 1,6 pontos percentuais na comparação com o mês imediatamente anterior, totalizando 71,4% na série dessazonalizada.
O resultado foi ainda superior à média brasileira, que totalizou 69,6%. Já as vendas industriais de maio cresceram 7,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior em Santa Catarina, enquanto registraram queda de -17,7% no mesmo período no país.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Santa Catarina registrou um crescimento de 3,5% na atividade econômica na comparação entre os meses de maio e abril, segundo dados do Banco Central, que divulgou nesta semana o Índice de Atividade Econômica Regional de Santa Catarina (IBCR-SC).
Apesar da alta no mês, as relações do acumulado do ano e da comparação com maio passado apresentam queda expressiva, de 5,1% e 9,3%, respectivamente.
Segundo o vice-presidente regional da Fiesc para o Vale do Itapocu, Célio Bayer, reforça que a alta de maio perante abril não serve de parâmetro para avaliar o estado geral da economia, que deve considerar a comparação com o ano passado.
“Temos que considerar que o saldo dos 12 meses segue negativo, não só na atividade econômica, mas na geração de emprego, que teve saldos negativos em todas as cidades da região”, diz.
No entanto, o empresário frisa que alguns setores têm demonstrado uma recuperação razoável, como o metal mecânico voltado para o mercado agrícola.
O setor têxtil e alguns segmentos da indústria metal mecânica ainda não estão a todo vapor.
Segundo o empresário, julho deve começar a registrar a recuperação de fato.
O setor industrial catarinense vem sentido os efeitos da pandemia sobre a atividade econômica, entretanto, registrou uma quantidade menor no fechamento de postos de trabalho no mês de maio, quando comparado ao mês de abril.
A indústria geral fechou o mês com saldo de -10.957 postos de trabalho, ante -34.253 em abril
Santa Catarina teve o segundo melhor resultado do país em maio frente a abril. O estado foi superado apenas pelo Rio Grande do Sul que alcançou 8,1%.
A apuração dos dados junto ao Banco Central foi feita pelo Observatório da Indústria de SC, da Fiesc.
Impactos da pandemia
Os impactos da pandemia do novo coronavírus continuam afetando o desempenho da indústria de Santa Catarina de forma geral no mês de maio.
Apesar de sinalizar melhora no faturamento e aumento nas horas trabalhadas frente ao mês de abril na série dessazonalizada, o último levantamento apontou queda dos indicadores de emprego na comparação com o mesmo período de 2019.
O indicador de horas trabalhadas recuou -11% em relação a maio de 2019, enquanto a massa salarial caiu -9,1% no mesmo período.
A utilização da capacidade instalada da indústria de transformação registrou queda de 1,6 pontos percentuais na comparação com o mês imediatamente anterior, totalizando 71,4% na série dessazonalizada.
O resultado foi ainda superior à média brasileira, que totalizou 69,6%. Já as vendas industriais de maio cresceram 7,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior em Santa Catarina, enquanto registraram queda de -17,7% no mesmo período no país.
Fonte: Assessoria de Comunicação