Assassinos de taxista em Fraiburgo, pegam quase 25 anos de prisão pelo latrocínio e terão que pagar o carro que queimaram
Foi em uma trágica quinta-feira, que datava 31 de outubro de 2019, que populares ao passar por uma estrada de chão batido de acesso aos bairros Portal e São Miguel em Fraiburgo, localizaram próximo a torre de uma operadora de celular, um veículo totalmente queimado e comunicaram a Policia Militar.
Começava ali, a triste procura pelo Taxista que era extremamente conhecido como Pontinho, o mesmo que naquela noite havia sido chamado para uma corrida.
Desde o primeiro momento, a Policia Militar com suas guarnições de Rádio Patrulha, Serviço de Inteligência e a Policia Civil, passaram a trabalhar com muita dedicação, primeiro para encontrar o taxista e em seguida identificar quem queimou o veículo.
Com a intensa investigação, coleta de informações e a dedicação de policiais militares e civis, que viravam a noite apurando detalhes, chegou-se ao local onde lamentavelmente ocorreu a desova do corpo, que no final da tarde daquela sexta-feira, (01/11) foi retirado do local pela Policia Civil e o Instituto Geral de Pericias(IGP).
O Delegado que comandou as investigações, Dr. Jhon Endy Lamb, naquele momento já sinalizava que o caso estava prestes a ser desvendado completamente, o que posteriormente culminou com a prisão de 2 moradores de Fraiburgo, os quais foram responsabilizados pelo assalto, assassinato do taxista e a queima do veículo.
O esforço da Policia Militar, Policia Civil e o Ministério Público, na coleta das provas relativas ao crime, endossou o julgamento que ocorreu no Fórum da Comarca de Fraiburgo.
CONDENAÇÃO DOS RÉUS
Em sentença publicada nesta quarta feira,(15/07/2020), o Juiz da 2ª Vara da Comarca de Fraiburgo, julgou procedente a denúncia formulada pelo Ministério Público, embasada em todas as investigações policiais realizadas, para condenar os acusados pela morte de Adenor Pontes, o taxista “Pontinho”.
Um dos acusados foi condenado a 24 anos e 4 meses de prisão e o outro a 21 anos de prisão, em regime fechado, pela prática dos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver.
O juiz considerou que os réus agiram mediante traição, pois atingiram subitamente o taxista com disparos enquanto ele dirigia o veículo, impedindo que oferecesse qualquer resistência.
Os réus também foram condenados ao ressarcimento ao proprietário do táxi incendiado, no valor de R$ 44.327,00.
Durante o julgamento, o juiz manteve a prisão dos réus que seguirão, o cumprimento das suas penas.
A sentença é passível de recurso.
Fonte: Rádio Fraiburgo