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Letalidade em Concórdia de pacientes com Covid-19 é menor que 1%; “Lutamos por todos com o mesmo empenho”, garante a médica Clarissa Guedes.


A taxa de mortalidade em Concórdia pelo novo coronavírus é 1%, enquanto no Brasil os percentuais são maiores chegando a uma taxa de letalidade de 5,7%, segundo as informações que foram divulgadas pela médica infectologista do Hospital São Francisco, Clarissa Guedes. Ela participou nas últimas horas de uma live feita pela própria unidade de saúde relatando o trabalho desenvolvido para tratamento dos pacientes da Covid-19.

Ainda durante a sua fala ela disse que se analisar as estatísticas de todas as cidades da região a taxa de letalidade é ainda menor que 1%. São 14 cidades da AMAUC que encaminham os pacientes para atendimento no hospital São Francisco de Concórdia.

Clarissa afirma que esse índice de mortalidade baixa provocada pela Covid-19 em Concórdia ocorre devido ao atendimento qualificado do Hospital São Francisco, através de todos os profissionais de saúde que atuam na ala específica para os pacientes em tratamento. Ela também ressaltou que o diagnóstico praticamente precoce é fundamental e, nesse sentido, o setor de radiologia, está realizando um trabalho muito importante.

Com um diagnóstico prévio, antes ainda de qualquer exame, segundo a médica pode ser fundamental para o tratamento e evolução do quadro clínico do paciente. Nesse sentido, através da radiologia é possível realizar um diagnóstico mais rápido, antes do teste rápido ou o conhecido PCR.
“A equipe tem trabalhado com muita garra nos últimos 60 dias, apesar dos óbitos”, revela.
Clarissa também sentiu na “pele” o drama da Covid-19, quando o médico Fernando Guedes acabou contraindo o vírus e chegou a ficar internado. Ele se recuperou e está bem já com o retorno para atender os pacientes da UTI na ala da Covid-19.

A médica reitera que a doença é muito grave e a população precisa continuar em alerta com as medidas de distanciamento, evitando as aglomerações e utilizando a máscara e o álcool em gel para imunização das mãos. Clarissa reiterou que até o momento o hospital conseguiu atender todos os pacientes sem colapso no sistema de saúde.

Sobre os óbitos, ela disse que são pacientes que já estão com algumas doenças graves e o quadro piora sensivelmente devido ao vírus.
“Lutamos por todos com o mesmo empenho”, garantiu a médica Clarissa Guedes.

Fonte: Atual FM